Torta de maçã e banana

Esta torta se faz em todo canto da Europa do norte, em várias declinações, com ou sem um ou outro ingrediente, mas a idéia é sempre uma torta bem farta, com uma massa rústica e muita maçã. Coma ela morna, acompanhada de uma nata bem espessa (meu jeito favorito), um sorvete de creme ou uma chantilly, fica perfeito para uma tarde fria de inverno como hoje. Você precisará de:
  • 200g de farinha (fica legal também fazer metade farinha branca metade farinha integral)
  • 100g de manteiga
  • 120g de açúcar
  • 1 ovo
  • 3 ou 4 maçãs
  • 2 bananas
  • 50 a 100g de amêndoas fatiadas
  • 3/4 xícara de açúcar mascavo
Prepare uma massa bem farelenta: misture a farinha e o açúcar com uma pitada de sal, acrescente a manteiga cortada em pedacinhos e a gema do ovo, e misture com as mãos , esfarelando até a manteiga derreter e molhar a farinha. Você vai chegar a uma farofa bem úmida, que se for compactada forma uma massa frágil. Esse é o ponto legal. Unte uma forma alta com manteiga, e forre com a massa, subindo bem alto nas bordas.
Descasque e corte as maçãs e as bananas em pedaços, e dispõe tudo misturado em cima da massa. Despeja as amêndoas por cima.
Em uma tigela, misture o açúcar mascavo e a clara do ovo, acrescente um pouco de água se fica muito grosso. Despeja por cima das frutas.
Asse em forno quente (>= 250°C) por 35 minutos ou até que as bordas da massa começam a dourar. Sirva morno.

Waterzooi

O waterzooi (pronunciar uaterzúi) é o grande clássico da cozinha belga, talvez como a feijoada.
A versão mais comum é esta, chamada Gentse waterzooi (a moda de Gent), feita com frango, mas também existe uma versão feita com peixe. Tem também muitas variações, como fazer sem batatas, sem creme de leite, etc… Para 4 pessoas, precisaremos de:
  • 600g a 800g de frango, de preferência vários pedaços (coxas, sobrecoxas, filé)
  • 600g de cenouras
  • 1 cebola grande
  • 1 alho porro
  • 5 ou 6 ramos de salsão
  • 600g de batatas
  • 200ml de creme de leite
  • 1/2 xícara de vinho branco seco
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • sal e pimenta do reino
Fatie a cebola, a cenoura, o salsão e o alho porro. Coloque tudo numa panela grande com a manteiga, e deixe dourar por alguns minutos, mas não deixe ficar marrom (queremos um prato de cor bem clarinha). Acrescente os pedaços de frango e o vinho branco, mais uma meia-xícara de água. Coloque uma pitada de sal e de pimenta do reino, tampe a panela e deixe cozinhar por 15 minutos.
Descasque e corte as batatas em cubos, acrescente ao resto, coloque mais um pouco de água de está secando muito, e deixe cozinhar por mais 15 minutos, ou até que as batatas começam a se desmanchar.
Por fim, retira do fogo, acrescente o creme de leite, misture um pouco e sirva! Com a batata, o prato se come sozinho, mas todas as idéias são possíveis, como acompanhar com arroz, salada verde, etc. Acompanhe com um vinho branco, ou, melhor ainda, uma cerveja branca (hoegaarden, bohemia weiss, etc)

Smaakelijk eten!

Risotinho rápido

A foto tá de baixa qualidade, mas o risoto, humm! 

Você sozinho em casa, chove lá fora, vontade de comer algo quente e gostoso sem ter que sair pra buscar.
Resta abrir a geladeira e se virar com o que tem dentro. Nem sempre o resultado é satisfatório, mas às vezes merece até post. Com vocês, risoto à jato de alho-poró e maçã!

  • 1 cebola pequena
  • 1/2 pimentão vermelho pequeno
  • 1 alho-poró pequeno
  • 1 maçã pequena (eu tava sozinha, gente!)
  • 2 colheres de manteiga
  • um bom punhado de parmesão
  • 1/2 copo de suco de laranja
  • 1 1/2 xícara de arroz cozido

Claaro que fica “ultrarápido” se o arroz já estiver cozido, como o meu estava, mas se não tiver arroz cozido aí na sua casa, isso não vai demorar muito mais.
Refogue um pouco a cebola e o pimentão picadinhos em uma colher de manteiga. Acrescente o alho-poró também picado, e deixe refogar até começar a amolecer. Junte o arroz cozido e o suco de laranja, misture bem. Se secar, coloque um pouco mais de água. Acrescente a maçã em tirinhas, misture, acrescente o parmesão (a mistura tem que estar meio úmida, se precisar, acrescente um pouco mais de suco ou água) e misture outra vez. Prove e ajuste o tempero – eu salguei com uma colherada de shoyo. Junte outra colherada de manteiga e abafe por 2 minutos. Voilá! =)

Risotto alla cacciatora

Este risotto tem várias receitas, mas os ingredientes de base são simples: lascas de carne, pancetta, cogumelos e vinho tinto. Se você tiver carne sobrando de algum churrasco, melhor ainda. Para 4 pessoas:

  • 600g de carne bovina (coxão mole, alcatra, ou outra)
  • 150g de pancetta (ou bacon em fatias)
  • 1 cebola
  • 200g de cogumelos frescos (champignons, shimeiji, o que preferir)
  • 1 copo de vinho tinto seco
  • 3 copos de arroz arborio (arroz para risotto)
  • Sal e pimenta do reino

Começa a fritar a pancetta em uma panela. Quando soltar óleo, acrescente a cebola cortada bem fino. Quando tudo ficar dourado, acrescente a carne cortada em tiras finas. Quando ela também tiver dourado, acrescente os cogumelos e o vinho tinto. Coloque uma pitada de sal e de pimenta do reino a gosto.
Deixe cozinhar por alguns minutos, e acrescente o arroz. A partir de agora, não deixe muito tempo sem mexer, pois o arroz arborio gruda muito rapidamente na panela se não for mexido. Vá cozinhando e acrescentando água aos poucos, assim que começar a secar, sempre mexendo. É necessário colocar água aos poucos para conseguir chegar ao ponto perfeito, sem arriscar colocar água demais. Vá provando o arroz; quando começar a ficar cozido, mas com o centro do grão ainda firme, significa que estamos quase no ponto certo, e que podemos parar de acrescentar água.
O ideal é quando o grão cozinhou bastante para formar uma cola bem grudenta , mas ainda ficou muito “al dente”. Assim é que se come um verdadeiro risotto italiano…

Salade au chèvre chaud

Essa receita é muito simples e é muito deliciosa. Existem muitas variações, inclusive com outros queijos que não o de cabra. Mas com queijo de cabra, acreditem, fica simplesmente superior.

Aqui os ingredientes são os astros, pois o modo de preparo é fácil demais.
  • 02 colheres de sopa de mostarda dijon
  • 03 colheres de sopa de vinagre branco
  • 06 colheres de sopa de azeite de oliva
  • sal
  • pimenta
  • 01 colherinha de mel
  • folhas verdes
  • tomates cereja
  • queijo de cabra
  • farinha de rosca para empanar
  • 1 clara de ovo
Lave as folhas verdes e os tomatinhos e coloque em uma tigela. Faça um molho com mostarda, vinagre, azeite de oliva, sal, pimenta e mel. Despeje na salada ou guarde para cada um colocar. Reserve.
O queijo que usamos aqui é um mais ou menos mole, então precisa empanar. Corte o queijo em fatias (se quiser deixe no congelador um pouco para endurecer), passe as fatias na clara de ovo depois na farinha de rosca e frite rapidamente numa frigideira bem quente com um fio de azeite apenas. Deve ficar levemente dourado fora e derretendo dentro (só dentro, ele não pode derreter todo). Hmm!
Sirva ainda quente acompanhando a salada. Hum! Adoro!

Salada verde com queijo é um prato muito comum na Bélgica e na França também. Existem outras variações que usam queijos mais duros que podem ir ao forno ou derreter em cima de uma fatia de pão. Ou até mesmo bons queijos que não são de cabra podem ficar ótimos assim.
Pode ser um acompanhamento para carnes ou servir só assim com torradas. Eu acho ótimo.

Lambe-lambe do TioDin

Tiodin nos convidou e acabou convidado por nós! Fez um maravilhoso lambe-lambe (que eu comecei a postar no ano passado!!) … bom, vou deixar que ele explique:

Uma receita manezinho (do ilhéu barriga-verde, que nasce na ilha mesmo – aliás, só é manezinho que nasce NA ilha, no continente não vale). Consta que os pescadores, desde sempre, catam os mariscos das pedras na maré baixa para fazer diversos pratos, entre eles o lambe-lambe feito com arroz: os mariscos que se abrem durante o cozimento e ficam recheados de arroz saboroso. É rápido, fácil, delicioso e além de tudo, barato: em Floripa, o quilo de mariscos custa R$ 4,00. Gastamos cerca dois quilos nessa receita.

Ajudei o Tiodin a preparar a iguaria para um batalhão e observei os segredos. Seguem as medidas aproximadas para cerca de 15 pessoas (bota a cabeça aí pra calcular frações!):

3 dúzias de mariscos frescos, na concha
6 cebolas
6 tomates
1 pimentão verde
1 pimenta dedo-de-moça
1 copo de vinho branco seco
2 envelopes de hondashi (mistura para tempero sabor peixe)
3 xícaras de arroz

Os mariscos costumam já vir limpos, mas aperfeiçoamos essa higiene retirando um pouco mais dos cabelinhos que ficam grudados, com ajuda de uma faca. TioDin gosta de deixar o arroz pré-cozido, mas essa é uma daquelas peculiaridades dessas receitas típicas, daquelas que cada família tem uma.

Então, depois de limpar os mariscos e deixar todos os temperos picados, e o arroz pré-cozido, fizemos um sofrito: um refogado, com cebola, tomate, pimentão, pimenta. Acrescentamos vinho e hondashi, os mariscos, o arroz, terminando de cozinhar, e voilá!
A ideia é comer usando a conchinha como colher – daí o nome. É infinitamente mais gostoso! 😀

O que vocês acham? Será que a Tatá gostou? 😀

Torta de frutos vermelhos

Esta torta de frutos se faz em toda a Europa, com qualquer fruto disponível. Aqui, para fazer algo fácil, peguei frutos vermelhos, que vêm congelados. A torta pode ser feita com qualquer tipo de massa; eu fiz uma massa podre porque é a minha preferida, mas pode usar uma massa brisée ou folhada também.

  • 300g de farinha de trigo
  • 100g de manteiga com sal
  • 2 ovos
  • 200g de açúcar
  • um pacote de frutos vermelhos congelados
  • 50g de farinha de amêndoa
  • 15 bolachas de maizena

Prepare a massa misturando bem a farinha, a manteiga, os ovos e o açúcar. Sove com as mãos ou com uma colher até formar uma massa bem lisa. Unte uma forma metálica com manteiga e forre com a massa, espalhando ela até as bordas da forma.

Prepare uma farofa esmagando as bolachas e juntando a farinha de amêndoa. Forre o fundo da torta com essa farofa. Como os frutos congelados perdem muito líquido, essa camada vai ajudar a absorvê-lo e evitar que a massa fique molhada.

Despeje o conteúdo do pacote de frutos vermelhos, ainda congelados, numa tigela. Adicione duas ou três colheres de açúcar e misture rapidamente para que os frutos sejam envolvidos em açúcar. Despeje o todo por cima da farofa.

Se quiser, faça umas decorações com um pouco da massa por cima dos frutos:

Finalmente, asse em forno quente (> 250°C) por 25 a 30 minutos, e deixe esfriar para comer. Se quiser, acompanhe de creme de leite ou de chantilly.

Pudim de pão

Este bolo bem clássico tem inúmeras receitas; esta nos foi transmitida por uma senhora que trabalhava na cozinha de um albergue da juventude do Rio de Janeiro que não existe mais hoje. Ela nos fez provar um pedaço (escondida dos donos), depois não largamos mais dela até conseguir a receita…É feito com pão velho, muito fácil de fazer, e precisa de pouquíssimos ingredientes:

  • 4 pãezinhos franceses amanhecidos
  • 350ml de leite
  • 1 ovo
  • 1 xícara de açúcar
  • 1 colher de sopa de canela em pó
  • 150g de uva passa

O pão pode ser bem velho e duro já, não faz mal. Num recipiente, quebre o pão em pedaços grossos. Numa tigela separada, misture o leite, o açúcar, o ovo e a canela. Despeje por cima do pão, acrescente a uva passa, e misture um pouco até a mistura ficar toda bem impregnada, mas não muito, para evitar que os pedaços de pão se desmanchem completamente. O legal do pudim de pão é quando a textura é bem variada, não uniforme.
Despeja a mistura toda em uma forma de pudim, polvilhe com açúcar de confeiteiro ou açúcar comum, e asse em forno quente (>250°C) por 35 minutos ou até que o topo esteja dourado.

Pot-au-feu

O Pot-au-feu (pote-no-fogo) é um prato bem antigo e bem clássico na França e nos países vizinhos. É basicamente um cozido, similar aos que se fazem aqui, mas com um tempero um pouco diferente. Existem muitas receitas e variações, mas a técnica é simples: carne, legumes e ervas cozinham juntos em um caldo. Se preparado numa panela de pressão, vai bem rápido (mais ou menos 35 minutos); senão, leva normalmente umas 2 horas. Os ingredientes clássicos, para 4 pessoas, são:
  • 800g a 1 kg de lagarto bovino (ou outro pedaço, mas o lagarto fica perfeito)
  • 2 cenouras grandes
  • 2 batatas grandes
  • 1 ou 2 cebolas
  • 6 a 8 dentes de alho
  • 1 alho-poró
  • 6 ou 7 ramos de salsão
  • 1 ou 2 nabos
  • 1 bouquet garni (ou ervas de provence)
  • 3 ou 4 cravos
  • pimenta preta
Como existem muitas receitas diferentes, você pode variar os ingredientes, omitir algum que não encontrar, etc…

É muito simples de preparar: corte todos os ingredientes em pedaços grandes, coloque tudo na panela de pressão, encha de água até a metade dos ingredientes, coloque uma boa pitada de sal, e deixe cozinhar por mais ou menos 35 minutos. Não faz mal se cozinha um pouco mais. Se preferir cozinhar em panela comum, levará no mínimo 2 horas, em fogo médio. Se quiser, pode servir com algum acompanhamento (pão, arroz, salada, etc).

Satay de frango

O satay é na origem um espetinho de frango que se come com um molho de amendoim e pimenta, é presente em toda região da Ásia do sul, mas é (parece) originária da Indonésia. A versão que fiz aqui não usa espetinhos, mais por facilidade que por outra razão. Para 4 pessoas:

  • 800g de peito de frango
  • 1 pimentão vermelho
  • 1 pimentão verde
  • 2 cebolas
  • 1 cenoura
  • 2 figos
  • 1 colher de sopa de pasta de amendoim
  • 3 colheres de sopa de molho satay (se encontra em várias lojas da Liberdade)
  • 1/2 colher de chá de cúrcuma
  • 1/2 colher de chá de pimenta vermelha em pó
  • 1 colher de sopa de óleo de amendoim

A receita é muito simples: corte todos os legumes, coloque eles para fritar no óleo de amendoim; quando começar a dourar, acrescente o frango cortado em cubos. Quando o frango também começar a dourar, adicione a pasta de amendoim, o satay, o cúrcuma, a pimenta e uma pitada de sal. Continue mexendo por alguns minutos até se formar um molho bem homogêneo.

Sirva acompanhado de arroz guín ou arroz basmati.

Suco de Guaraná

Este suco é uma delícia e uma coisa bem tônica (isso depende, na verdade, da quantidade de pó de guaraná que você coloca nele). É bem simples de se fazer, mas visto que curiosamente não é tão simples de encontrar uma receita na net, aqui vai (para 2 copos grandes):

  • 1 xícara de xarope de guaraná
  • 1 colher de chá de pó de guaraná (ou mais se você precisa ficar acordado as próximas horas…)
  • 1 colher de sopa de castanha de caju
  • 1 colher de chá de açúcar mascavo (facultativo)
  • 800ml de água gelada

Coloque tudo no liquidificador, adicione um pouco de gelo se quiser, bata bem para o caju ficar bem moido, e deu!

Prato sem nome de inspiração sul-africana

Não consegui inventar um nome legal para este prato, portanto vai assim mesmo, mas a receita tem uma história legal. Um belo dia fomos convidados para a casa de amigos recentes. Insistiram para que eu cozinhasse uma receita “là daquelas terras”. Como não conseguia achar nenhuma receita que fosse fácil de fazer (já andava muito preguiçoso), resolvi inventar esta, que é basicamente um guisado com curry e um gratin dauphinois por cima. Na mesa, contei que se tratava de uma receita tipicamente sul-africana, pois combinava o tempero forte e tipicamente afro-indiano da carne com a batata, tipicamente anglo-holandesa. A história fez tanto sucesso quanto o prato em si… Hoje você também, portanto, será introduzido aos mistérios do prato-que-não-tinha-nome… Não é uma mentira total pois existe um prato bem parecido chamado bobotie, que farei algum dia.

  • 600 a 800g de carne moída da sua escolha
  • 2 cebolas
  • 3 ou 4 colheres de sopa de curry em pó
  • 1 kg de batatas
  • 200ml de creme de leite
  • 300g de queijo mussarela ralado

Descasque as batatas se quiser, corte elas em fatias, e coloque-as numa panela, cobertas com água salgada. Ferva por 15 a 20 minutos ou até que fiquem macias. Escorra. Aqueça o forno a 300°C
Corte as cebolas bem fino, frite com um fio de azeite de oliva, acrescente a carne moída, frite mais um pouco, acrescente o curry e continue até que a carne fique bem cozida. Numa assadeira, coloque primeiro uma camada de carne, depois as batatas, e cubra com creme de leite. Disponha o queijo ralado por cima, e asse por 15 minutos, ou até que o queijo esteja dourado.

Salada grega

A salada grega é um clássico absoluto na Grécia. Onde você for comer, será servida uma salada grega antes da refeição (como por exemplo a mussaka). É o couvert local, por assim dizer. Ela é normalmente feita com queijo feta (o famoso queijo de cabra grego), mas para baratear (o queijo feta custa o olho da cara) pode também usar um outro queijo de cabra ou até um queijo de minas muito novo, daqueles que são muito moles e que tem um gostinho azedo ainda. Você precisará portanto de:

  • 100 a 200g de queijo feta, de cabra ou de minas novo
  • 3 ou 4 tomates
  • 1 ou 2 pepino japonês
  • uma cebola roxa
  • azeitonas pretas
  • alface comum (facultativo)
  • orégano
  • azeite de olive da melhor qualidade (procure por extra virgem de primeira pressão a frio)

Corte os tomates e o pepino e o queijo em cubos. Fatie a cebola bem fino, e destaque as rodelas. Rasgue algumas folhas de alface, e coloque tudo num prato. Adicione azeitonas, polvilhe com orégano e regue com uma dose generosa de azeite de oliva.

Ovos pochê no molho de tomate e ervilha

Gosto muito dessa receita. Ela é bem fácil, rápida e muito gostosa.

Para servir duas pessoas:

  • 01 cebola média
  • 01 colher de sopa de azeite de oliva
  • 300g de ervilha congelada
  • 400g de tomate pelado (1 lata)
  • 2 a 4 ovos (depende da fome né)
  • sal
  • pimenta do reino moída

Frite a cebola no azeite, cortada em tiras finas, até dourar. Acrescente os tomates pelados e deixe cozinhar até desmanchar um pouco. Vale esmagar na panela com um colher de pau. Acrescente sal.
Quando estiver bem consistente, acrescente as ervilhas e deixe cozinhar até que fiquem macias e a água (do gelo) seque um pouco.
Quando o molho voltar a ter uma consistência cremosa, quebre os ovos em cima dele, acrescente sal e pimenta a gosto e tampe a panela. Deixe alguns minutos, até que a clara do ovo esteja branca. A gema depende do gosto de cada um, se preferir mais duro deixe cozinhar por mais tempo.
Normalmente eu sirvo com aquelas misturas de 7 cereais e uma salada verde para acompanhar. Bom Apetite!

Ovo cocotte no tomate

Aqui mais uma receitinha fácil, rápida e deliciosa. E light! Para 2 pessoas vamos precisar de:

  • 02 tomates
  • 02 ovos
  • 01 pitada de páprica
  • folhas de manjericão
  • pimenta preta em pó
  • sal
Lave os tomates e tire uma tampa. É importante escolher tomates mais ou menos grandes. Eles não precisam ser enormes, mas o ovo precisa caber dentro. Os tomates gaúchos são mais fácil de achar num tamanho bom.
Retire a parte interna do tomate sem o furar. Coloque sal, pimenta e manjericão à gosto. Uma pitada e pimenta, um pouco de sal espalhado pelo interior e 2 ou 3 folhas de manjericão são suficientes.
Quebre um ovo dentro do tomate.
Coloque sal e pimenta à gosto e a pitada de páprika no ovo. Feche o tomate com a tampa.Deixe assar por 15 a 20 min em forno pré-aquecido à 250 graus (para forno normal à gás).
Não é uma regra, mas gema do ovo costuma ficar dura e os tomates um pouco murchos.
É muito bom!

Petit gâteau de chocolate branco e limão siciliano

Porque inventar é preciso…. 😀 Eu vi essa receita num menu uns tempos atrás. Não comi, não procurei uma receita, mas resolvi adaptar a receita da Benê. Ficou assim… e ficou bom!

  • 100g de chocolate em barra branco
  • 100g de manteiga sem sal
  • 150g de açúcar
  • 50g de farinha de trigo
  • 02 ovos
  • 01 gema
  • 01 limão siciliano médio
  • forminhas de papel de 6cm de diâmetro
Pré-aqueça o forno a 250 C. Como sempre, aqui estamos falando de um forno à gás de fogão comum. Derreta o chocolate e a manteiga, em banho maria ou fogo bem baixo (numa panela de fundo grosso). Desligue.
Acrescente os ovos, a gema, o açúcar e a farinha, misturando muito bem a cada acréscimo. Por fim acrescente o suco do limão e a casca dele em raspas. (raspe a casaca antes de espremer o suco, que fica mais fácil)
Despeje em cerca de 10 forminhas, dispostas em uma assadeira.
Asse por mais ou menos 12 minutos. Como nas outras receitas de petit gâteau, esse tempo varia de forno pra forno, e é preciso ir ajustando, testando várias vezes até chegar ao ponto ideal. Nele o bolinho fica com uma casquinha assada por fora e mole por dentro.

Muffin de Blueberry


Se vocês, como eu, adoram um muffinzinho de blueberry mas não tem saco ou dinheiro suficiente para bancar as doideiras de preço do Starbucks, seus problemas acabaram. Com um pouco de paciência, a gente chega na receita ideal.
Notem que Muffin de Blueberry nos EUA é que nem feijoada no Brasil, Devem existir centenas de milhares de receitas. Pois bem, essa aqui foi uma das que mais me agradou, e não me decepcionou.

Para 12 muffins:
  • 02 ovos
  • 01 xícara de leite
  • 1/4 de xícara de manteiga derretida (+/- 50g)
  • 1 1/2 xícaras de farinha de trigo
  • 04 colheres de chá de fermento químico
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 03 colheres de sopa de açúcar
  • 01 xícara de mirtilos frescos ou congelados
  • 1/4 de xícara de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de açúcar
  • formas de papel para muffin (ou de silicone)
Em uma tigela pequena, bata os ovos, o leite e a manteiga. Reserve. Em uma tigela grande misture a farinha, o fermento, o sal e as três colheres de sopa de açúcar.
Despeje os ingredintes líquidos nos ingredientes secos da tigela grande.
Num terceiro recipiente, misture os mirtilos com o açúcar e a farinha restantes. Mergulhe delicadamente a mistura de mirtilos na massa.
Encha as forminhas e asse em forno pré-aquecido a +/- 250C por uns 20-25 minutos. Esse tempo é para um forno à gás normal. Espete os bolinhos com um palito para ver se estão cozidos.
Agora é só comer!

Macarrão com molho de manjericão e tomate

Bom, essa receita é tão fácil que quase dá para resumir só no título. Mas, não se enganem: não é porque é tão fácil que não é bom. É simplesmente deliciosa!

Vamos aos ingredientes (para 02 pessoas):
  • 400g de tomate pelado (01 lata ou pode pelar os tomates em casa, mas aí não fica tão fácil, né)
  • 01 maço de manjericão pequeno de folha larga (os que vendem na feira eu considero pequenos)
  • 01 colher de sopa de azeite de oliva
  • 250 gramas de macarrão
  • queijo ralado de boa qualidade
  • sal a gosto
Bom, agora a parte fácil. Coloque os tomates em uma panela e deixe cozinhar um pouco em fogo baixo, esprema os tomates que ficaram inteiros para desmanchar, não precisa desmanchar tudo. Acrescente o azeite de oliva (para fixar melhoro molho) e o sal.
Lave o majericão em água corrente sem esfregar muito as folhas para não tirar o gosto. Colque no molho e deixe ferver. Uns 5 min bastam.
Cozinhe o macarrão conforme as instruções da embalagem. Escorra e coloque o molho em cima.
(Aqui é como eu faço para cozinhar massa com pouca água. Coloco um pouquinho de azeite de oliva e quando amolece e mexo delicadamente para separar os fios.)

Povilhe com queijo parmesão ralado (ou outro de sua preferência). Mas atenção, os ingredientes precisam ser de boa qualidade para ter o efeito desejado.

Massa Barilla é boa até pura! hehehe…
Tem muitas marcas de tomate pelado no mercado. Eu gosto dessa porquê tem 0% de sódio.

Para finalizar, um queijo bom… e Bom apetite!

Frango com mel, limão e pimenta

Esta é uma receita tailandesa que gosto muito. São pedaços de peito de frango cozidos com pimenta, mel e suco de limão, acompanhados de massa de arroz (ou de feijão) chinesa. É muito simples e rápido de preparar, e tem um sabor delicioso e completamente diferente. Para 4 pessoas, você precisará de:

  • 600 a 800g de peito de frango
  • 1 ou 2 cebolas
  • 1/2 pimentão amarelo
  • 2 limões verdes
  • 1/2 xícara de mel
  • 2 ou 3 pimentas malaguetas ou outros da sua preferência
  • 300 e 400g de massa de arroz chinesa (massa branca muito transparente em fios, se encontra em todas as lojas da Liberdade)

Corte o peito de frango em pedaços do tamanho de um dedo, a cebola e o pimentão em pedaços grossos, pique a pimenta bem fino, e frite tudo em um wok com um pouquinho de óleo. e uma pitada de sal Quando tudo ficou bem dourado, acrescente o mel e o suco dos limões. Raspe alguns fios da casca de um dos limões e junte ao resto. Deixe cozinhar por mais alguns minutos em fogo baixo.
Enquanto isso ferva água em uma panela. Quando ferveu, desligue o fogo e jogue a massa na água. Espera 2 ou 3 minutos, mexendo um pouco para que os fios desgrudem, e escorre.
Sirva os dois juntos.

Pesto de castanha de caju

Olá, aqui vai mais uma receita facílima e deliciosa. O molho ao pesto é originário da Itália e a sua versão original é feita com pinoli, um tipo de mini pinhão bastante comum na costa do Mediterrâneo.

Quem já tentou comprar já percebeu que aqui não é fácil de achar e custa os olhos da cara. Assim propomos uma versão abrasileirada e mais em conta, mas não menos saborosa.


Ingredientes para 04 pessoas:

  • 1 maço de manjericão fresco (de folhas largas)
  • 150g de castanha de caju – pode ser picada
  • 3/4 xícara de azeite de oliva
  • 500g de macarrão – nesse caso usamos spaghettoni n7 da Barilla
  • sal
  • queijo parmesão ralado de boa qualidade
  • 04 filés ou chuletas de carne bovina (opcional)
Lave o manjericão em água corrente sem esfregar muito. Coloque as folhas de manjericão, o azeite e a castanha no liquidificador e bata usando a função “pulsar”. Acrescente sal a gosto. Na versão original genovesa os ingredientes são socados no “pesto”, um tipo de pilão. Pestare quer dizer “esmagar” em italiano, daí o nome do molho. Mas como não temos o pesto, vamos de liquidificador mesmo. Um processador de alimentos também resolve.
Se você comprar castanhas picadas (que são mais baratas), pode usá-las do jeito que estão se preferir, batendo só o majnericão com o azeite e acrescentando-as depois. Eu prefiro tudo bem batidinho e cremoso. Mas isso vai de cada um, não é mesmo?
Cozinhe o macarrão conforme a embalagem, escorra, misture bem com o molho e sirva polvilhado com queijo parmesão. A qualidade do queijo neste caso importa muito. Faz parte do sabor final do prato. Esse molho pode ser feito com qualquer tipo de massa; também dá para comer com pão, etc.
Carnes combinam muito bem com pesto. Assim se você quiser pode acompanhar o prato de bifes ou chuletas fritas no azeite de oliva e temperadas com sal, fica uma delícia.