Sopa de Pimentões da Gaëtane


Essa sopinha é tudo de bom! Usa pimentões vermelhos e amarelos,
fica com uma cor linda, e é rica em vitamina C. Perfeita para uma noite fria com os amigos, como prato principal ou entrada.
Nós calculamos em média 1 pimentão e meio por pessoa, dos grandes. E, para a matiz que gostamos, usamos 2 amarelos para cada vermelho (ou será o contrário?!). Então, vou dar as quantidades para 4 pessoas:

  • 4 pimentões amarelos grandes
  • 2 pimentões vermelhos grandes
  • 1 pote (200g) de queijo cremoso. Nós usamos este:


Limpe os pimentões, tirando o talo verde e as partes brancas de dentro, bem como as sementes. Coloque as polpas coloridas em uma panela, cubra com água e leve ao fogo. Cozinhe até ficarem macias ao espetar um garfo.
Coloque no liquidificador os pimentões, a água (Vá colocando aos poucos, pois não precisa ser toda. Isso vai variar a cremosidade, portanto, depende do gosto de cada um. ) e o queijo cremoso. Bata até ficar homeogêneo, e retorne à panela para aquecer novamente ( o queijo está frio, lembra?) e acertar o tempero, com sal (nós nem usamos) e pimenta-do-reino.
Se você tiver um raminho de salsinha para enfeitar, vai ficar uma pintura! Nós servimos com pão ou torradas.
Bom apetite!

Você sabia?O pimentão é rico em vitaminas e sais minerais, especialmente ácido fólico, potássio, e vitaminas A, E e C. Algumas pessoas acham o fruto indigesto, mas isso é relatado principalmente em relação ao pimentão verde, e pode ser evitado utilizando-o sem a pele. Prefira sempre os orgânicos, que não acumulam agrotóxicos.

Nhoques de Banana da Terra na manteiga de ervas

Só porque era a única que não tinha postado nenhuma receita até agora é que logo estreio com duas!
Degustei este prato no restaurante Sinhá em Pinheiros, e pensei – “Não deve ser tão dificil de fazer. O que não é facil é achar banana-da-terra.” Mas errei, só ir na feira de produtos orgânicos no Parque da Agua Branca, aos sábados e você acha!

Bom, como eles fazem exatamente não sei, mas como fizemos, deu certo. Para umas 6 pessoas comilonas utilizamos:

  • Uma penca de umas 10 bananas-da-terra verdes (será que soa redundante, ou existem maduras?)
  • 3 ovos
  • Farinha quantidade necessária – deu umas duas canecas, mais o menos
  • Sal e pimenta do reino– aquele toque
  • Manteigaumas 100 g
  • Estragón, tomilho e, não usamos mas ficou bom quando aquela vez, sálvia.

Se descascam as bananas com uma faca bem afiada e se colocam na água fervendo até conseguir espetar elas com um garfo facilmente.
Uma vez macias, se amassam com um garfo forte, até ficar um puré. Pode se acrescentar um pouco de manteiga pra ajudar. É, mesmo assim elas são um pouco duras. Colocar os ovos um a um, e continuar amassando o puré. Neste ponto é que espolvoreio o sal e dou aquela girada legal no moedor de pimenta.

Por último, ir misturando a farinha, aos poucos, até ficar uma massa firme, pero sin perder la ternura jamás. Cortar pequenas porções de massa e formar aqueles rolinhos típicos dos nhoques. Cortar eles não muito grandes, melhor pequenos até, porque são mais durinhos dos que de batatas.

Cozinhar eles por partes, em abundante água fervendo, tirar com escumadeira e colocar já numa travessa pra levar à mesa. Nesse momento derreter uma parte da manteiga na frigideira, refogar rápidamente as ervas e acrescentar o restante da manteiga para derreter. Jorrar em cima dos nhoques , mais sal e mais um rolé de pimenta a gosto e glup!

Nós acompanhamos o plato, e ficou muito bom, com linguiças assadas. Mas também pode ser uma carne grelhada, uma salada verde, uma carne seca desfiada na manteiga de garrafa… enfim, experimente e deixe liberada sua imaginação!

Torta de pimentões e ervas

Essa tortinha mais parece uma pizza, e também é perfeita pra servir em pequenos pedaços em confraternizações descontraídas. Pelo menos é assim que eu uso, mas acho que serve também para uma boa entrada.
Primeiro, preparamos a massa:

  • 2 xíc. de farinha de trigo
  • 1 colher de sopa de fermento em pó
  • 150 ml de leite
  • 1 gema
  • sal a gosto ( sugestão: 1 colher de chá rasa)

Misture numa tigela a farinha, o sal e o fermento. Dissolva a gema no leite e vá acrescentando à farinha. Misture bem com uma colher por uns 5 minutos, e depois transfira para uma superfície enfarinhada para sovar. Sove até que fique macia e elástica, e então deixe crescer por uma hora numa tigela untada, em algum lugar aquecido. Eu coloco no forno, que embora esteja ainda desligado, ficará morninho com o preparo que acontece em cima: a cobertura.
Você vai precisar de:

  • 2 pimentões amarelos grandes
  • 2 pimentões vermelhos grandes
  • 4 cebolas grandes
  • azeite de oliva
  • ervas frescas, 2 ou 3 variedades (tomilho, orégano, salsinha, sálvia, manjerona… eu não dispenso o tomilho!)

Descasque e pique, em tiras finas, os pimentões e as cebolas. Pique também as ervas. Coloque tudo para cozinhar em fogo moderado, com três colheres de um bom azeite numa frigideira. A mistura não deve dourar, portanto, fique de olho: se for preciso, acrescente colheradas de água.
A cobertura ficará no fogo cerca de 30 minutos, até que os legumes estejam macios. O aroma pela casa será inebriante!

Com a cobertura pronta, vamos abrir a massa já crescida e montar a torta. Agora é o momento de ligar o forno, para pré-aquecer. Mas tire a tigela de dentro!!
Abra a massa com um rolo numa superfície enfarinhada, até ficar do tamanho da forma (cerca de 30 cm de diâmetro). (O ideal é que fique um pouquinho maior que a fôrma, para poder fazer uma bordinha, uma parte particularmente deliciosa da torta!) É um pouco difícil, por sua qualidade “elástica”. Ela teimará em encolher! Mas quando conseguir, transfira com cuidado para a forma untada, e fure-a com um garfo.

Cubra com o refogado de pimentões, regue com mais azeite, e leve ao forno por 25 a 30 minutos, até que esteja crescida e crocante! Sirva quente, com uma taça de vinho. Que tal?

Variações. Dois toques especiais já testados e aprovados, para agradar a paladares diferentes:

  • cubra a torta com alguns filés de anchovas – para as pessoas e os dias que combinam com o bem salgado;
  • salpique passas pretas – para as pessoas ou os dias que pedem um toque mais doce.

Gratin Dauphinois

Este é um prato muito, muito simples de se fazer, e um grande clássico da cozinha francesa. Se trata de um gratin, ou seja, um prato gratinado, de batatas, creme de leite e alho. Fica ótimo como acompanhamento para algum prato de carne. Você precisará, para 4 pessoas, de 2 ou 3 kg de batatas (o que couber na sua assadeira), uma caixinha (mais ou menos 200g) de creme de leite, alguns dentes de alho esmagadas ou duas colheres de sopa de alho triturado, e 300g de queijo mussarela (ou prato).
Comece por colocar um fundo de leite ou de azeite no fundo da assadeira. Ligue o forno bem alto, em torno de 250°C. Descasque as batatas, e corte elas em fatias finas. Dispõe na assadeira. A cada 2 ou 3 batatas, espalhe uma colher de sopa de alho esmagado e uma pitada de sal.
Continue assim até encher o prato. No fim, despeje o creme de leite, o resto do alho e uma pitada de noz moscada.Por cima, coloque o queijo, em fatias, em pedaços ou ralado, pouco importa. O importante é cobrir o prato por igual. Coloque no forno por 50 minutos. Verifique que a batata esteja bem cozida enfiando uma faca no prato, se tem a consistência que você imagina que deveria ter, então significa que está pronto. Bon appétit!

Nota: Se você quer fazer este prato mais rapidamente, pode cozinhar as fatias de batata por 15 minutos em água fervente antes de colocar na assadeira. Ai, só precisará ficar no forno uns 20 minutos, para gratinar o queijo. Mas não fica tão bom!