Masoor dal – Dal de lentilha rosa inteira

Bom, não é segredo que andamos numa época oriental na cozinha.. 😉 A fase indiana se deve principalmente a duas coisas: amigos indianos e lojas onde podemos encontrar os temperos usados.

Esse é um dos meus dals preferidos. Existe também uma versão com a lentilha partida e essa é realmente cor-de-rosa mas quando cozida se torna amarela. Aqui na versão inteira ela é marronzinha e fica assim mesmo depois. Mas o sabor é o mesmo. É mais fácil encontrar a lentilha partida.

Em São Paulo podemos encontrar temperos no Mercado Municipal, Zona Cerealista, Casa Santa Luzia e na loja do restaurante Gopala Hari. Os temperos mais difíceis de serem encontrado tem nessa última. Fora de São Paulo tente achar os temperos da marca Bombay, eles são caros mas uma alternativa mais fácil de ser encontrada.
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Então agora a receita. Para 2 ou 3 pessoas vamos precisar de:

  • 1 xícara masoor dal (lentilha rosa) inteiro
  • 2,5 a 3 xícaras de água
  • 1 colher de chá de sementes de cominho
  • 1/2 colher de chá de gengibre ralado
  • 1/2 colher de chá de alho
  • 1 cebola média picada
  • 2 tomates médios , picados
  • 1 pimenta verde picada
  • 1 colher de chá de cúrcuma em pó
  • ½ colher de chá de pimenta vermelha em pó
  • ½ colher de chá de garam masala em pó
  • 1 colher de chá de folhas de feno-grego secas esmagadas (ou feno grego esmagado, serve)
  • 2-3 colheres de sopa de creme de leite (opcional)
  • 2 colheres de sopa de óleo
  • algumas folhas de coentro picado para enfeitar (opcional)
  • sal

Lave as lentilhas. Se você tiver tempo , pode deixar as lentilhas de molho na água por 30 ou 40 minutos. Senão apenas cozinhe as lentilhas na panela de pressão com 2,5 a 3 xícaras de água até que estejam macias. (eu às vezes nem uso a panela de pressão, porque deixo cozinhando e vou já fazer o restante).
Aqueça o óleo para temperar o dal na panela. Acho que já falamos isso por aqui, todos os dals indianos são uma mistura de um ou vários cereais onde se acrescenta um “temperado”, não sei muito bem como traduzir isso, mas uma mistura de temperos fritos em óleos ou ghee que vai dar o sabor ao prato.

Numa outra panela frite o primeiro o cominho, depois adicione as cebolas e frite até que estejam douradas. Esse é um passo importante. A cebola precisa ser dourada até que fique bem escura para que o sabor do dal seja pefeito.
Adicione o gengibre e o alho e frite por um minuto ou até o aroma do alho cru e do gengibre desaparecer.
Adicione os tomates e frite novamente por alguns minutos até fiquem macios.
Finalmente, adicione todos os pós secos, exceto garam masala em pó e o feno grego .
Misture bem.
Agora adicione esta mistura à lentilha cozida ou adicione a lentilha cozida ao “temperado”… o que for mais conveniente. Misture bem e adicione o sal .
Ferva o dal em fogo baixo ou médio. Se estiver muito grosso, adicione um pouco de água quente para obter a consistência certa .
Amasse algumas lentilhas com uma  colher nas laterais da panela para obter uma consistência cremosa .
Por fim, adicione o creme de leite, garam masala e o feno grego esmagado. Misture e desligue o forno. Enfeite o dal com feno grego, creme ou folhas de coentro picadas.
Está pronto para comer. Sirva com um pouco de arroz basmati ou chapati ou também algum outro pão indiano.
Fica bom, hum!

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Calda belga de frutas

Depois de anos e anos indo para a Bélgica e mesmo tendo morado por lá um tempo eu descobri que desconhecia essa maravilha maravilhosa. Só na última viagem eu fui conhecer essa calda, que na verdade é o recheio do Gaufre aux fruits, mas pode ser usada para várias outras coisas.

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No meu caso eu gosto de usar para comer com iogurte caseiro, ou para cobrir tortas ou cremes. Também serve como recheio de strudel. A calda belga original é de cerejas, mas é possível de fazer com qualquer fruta. As que combinam melhor são as mais azedinhas: morangos, damascos, ameixas. Mas já vi também de maçãs, peras e abacaxi. No caso eu usei morangos, porque estava fácil e barato para achar e uma caixinha de 250g dá perfeitamente as duas xícaras. É fácil de fazer a calda, mas precisa ter alguns cuidados.

Para umas 300g (que eu uso em 6 iogurtes ou uma torta média), você precisa de:

  • 2 xícaras de frutas picadas em tamanho para comer sem precisar cortar
  • 1/2 xícara de açúcar
  • 1/4 de xícara de água
  • 1 colher de sopa de suco de limão
  • 2 e 1/2 colheres de chá de fécula de batata ou maisena (a minha irmã jura que tem fécula de batata para vender por aí, mas eu nunca vi… usei maisena mesmo)
  • 1 colher de sopa de água

Então… coloque as frutas picadas, o açúcar, o suco de limão e 1/4 de xícara de água numa panela e deixe ferver. O limão é importante para não escurecer e ficar com cara de geleia. Baixe o fogo e deixe as frutas cozinharem até ficarem macias, mas sem desmanchar, mexendo às vezes. Quando estiverem macias retire as frutas da calda e reserve. Misture a maisena (ou fécula) com a água para não embolotar e acrescente na calda que ficou na panela, mexendo sempre até engrossar. Quando estiver espessa, coloque as frutas novamente e mexa um pouco. Deixe esfriar e sirva como preferir. 🙂

Chapati

Eu adoro chapati. Temos um restaurante indiano muito bom próximo a nossa casa. Mas ultimamente ele tem exagerado um pouco nos preços… Então eu resolvi dar uma pesquisada nas receitas. E descobri que fazer chapati é super fácil. Essa receita tem muitas variações, mas eu escolhi uma bem simplesinha, que me pareceu a mais tradicional. E olha, ficou igualzinho.

Para fazer 6 chapatis você precisa de:

  • 1 xícara de farinha integral
  • 1 fio de óleo ou azeite
  • 1 pitada de sal (a gosto)
  • farinha para abrir a massa

Coloque a farinha numa tigela com o sal e um fiozinho de óleo (nem precisa em algumas receitas mas eu achei legal colocar) e vá acrescentando água aos poucos até que seja possível fazer uma bola homogênea. Ela tem que desgrudar da sua mão. Divida a massa em 6 pedaços iguais e faça bolinhas menores com cada um deles.

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Pegue uma bolinha de massa, passe na farinha e achate com a mão. Abra a massa com um rolo ou rolinho (eu não tenho um rolinho ainda, mas vou providenciar) em forma circular, numa espessura como se fosse uma panqueca.

Leve uma frigideira ao fogo (eu só tenho tefal, mas eles usam uma de ferro fundido) e deixe esquentar bem. Coloque o chapati e deixe até que ele comece inflar (sim, é bizarro), quando ele inflar vire para cozinhar o outro lado. Para baixar e ele ficar chatinho, use  um pano de prato limpo e seco dobrado em várias camadas e aperte-o na frigideira, funciona bem.

Faça com os outros e depois sirva com o seu prato preferido indiano!

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Quiche

Uma outra grande paixão gastronômica da minha vida. Antes de postar aqui eu testei mais de 10 receitas diferentes, até conseguir alguma que tivesse o mesmo sabor das que eu provei na Europa. A que eu fiz para o post é a famosa Chèvre tomate (queijo de cabra com tomate), a minha preferida. Mas as quiches podem ser feitas com os mais diversos ingredientes, como: bacon e cebola, alho-poró e cogumelos refogados na manteiga, apenas cebola, queijo gruyère, entre tantos outros.

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É um pouquinho trabalhoso, mas não é difícil de fazer. Para 4 ou 5 pessoas você vai precisar de uma forma baixa de 26cm e os seguintes ingredientes:

Massa:

  • 200g de farinha
  • 1 colher de chá de sal
  • 100 gramas de manteiga resfriada
  • 100 ml de água

Coloque a farinha em uma tigela. Se quiser peneirar antes fica mais fácil depois, mas não é absolutamente necessário. Misture o sal na farinha. Corte a manteiga em cubinhos e com as mãos vá misturando com a farinha até até obter uma mistura de estilo grosseiro, tipo farofa.

Arrume a mistura na tigela formando um buraco no centro. Despeje a água no buraco. Continue misturando até formar uma massa homogênea. Faça uma bola e cubra com filme plástico. Deixe descansar na geladeira pelo menos 30 minutos antes de abrir.

Recheio:

  • 300g de tomates-cereja ou tomates-pera
  • 200g de queijo de cabra
  • 250g de creme de leite fresco
  • 3 ovos
  • 1/2 colher de chá de sal
  • pimenta do reino preta à gosto

Unte a forma com manteiga. Abra a massa com um rolo sobre uma superfície enfarinhada. É possível ir abaixando a massa com a mão pressionando-a dentro da forma mas eu acho mais difícil. Se tiver um rolo ou uma garrafa limpa de cerveja (600ml) para rolar é mais simples. Eu meço a massa na forma, abrindo um pouco maior do que o tamanho do fundo (para conter as bordas também). A partir daí você pode colocar diretamente a massa na forma, cortando as sobras ou cortar com a própria forma o fundo e usar a sobra para fazer as bordas depois.

Quando a forma já estiver coberta com a massa, coloque os tomates cortados pela metade ou em rodelas e o queijo cortado em pedaços pequenos de maneira que fiquem distribuídos igualmente.

Em outra tigela misture o creme de leite, os ovos, o sal e a pimenta com um fouet. Despeje o mistura na forma sobre com a massa com recheio escolhido.

Leve para assar no forno preaquecido por 10min até a massa ficar levemente dourada e o recheio estufado. O meu forno é um forno normal à gás. Eu deixo cerca de 45min na temperatura mais alta (290°C) na parte mais baixa do forno.

Agora é só comer!!!

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Tourte aux noix de l’Engadine (canton des Grisons) ou torta suíça de nozes

No clima de final de ano, deixo aqui uma receita que eu adoro, a torta de Nozes do região suíça de Engandine.
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Ingredientes para uma forma desmontável de 26 cm de diâmetro
Massa:
  • 350 g de farinha
  • 250 g de manteiga
  • 200 g de açúcar
  • 1 pitada de sal
  • 1 ovo
Recheio:
  • 200 g de açúcar
  • 380 g de nozes (sem casca) picadas
  • 200 ml de creme de leite fresco (nata)
  • 3 colheres de sopa de mel
  • 1 gema de ovo
Preparo: Misturar rapidamente a farinha, a manteiga, o açúcar, o sal e ovo para obter uma massa quebradiça (brisée). Embalar a mesma em filme alimentar e colocar na geladeira durante 1/2 hora pelo menos. Enquanto isso, aquecer o açúcar para o caramelizar e mergulhar as nozes neste caramelo claro. Acrescentar a nata e o mel. Misturar tudo muito bem e deixar esfriar.
Estender dois terços da massa numa camada fina e forrar uma forma desmontável untada com manteiga. Colocar o recheio de nozes sobre a massa da forma. Estender o resto da massa e de lá recortar uma tampa. Colocá-la sobre o molde pressionando bem as bordas. Pincelar a superfície da “tourte” com gema de ovo e decorar à vontade com as sobras de massa. Assar em forno à 180°C durante cerca de 1 hora. O meu forno é normal e precisa de mais temperatura, eu asso à 290°C.
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Você sabia? Engadine é uma região ao leste da Suíça no limite das fronteiras alemã, austríaca e italiana… uma região de montanhas de uma beleza ímpar!
Embora as nogueiras não cresçam em Engadine, a torta de nozes é uma especialidade da região. Eis porque: há mais de 500 anos, os “Engadinois” emigraram para a Itália para trabalhar como confeiteiros. A fama deles era tanta, que eles foram logo chamados para se estabelecerem na França, na Inglaterra e na Rússia, onde o seu talento para os confeitos lhes permitiu enriquecer. De volta à Engadine, eles trouxeram especiarias e ingredientes de todos os países – em especial nozes, amêndoas e cacau – e abriram novas confeitarias.

Sopa de queijo tilsit

O frio chegou e com ele essa receitinha fácil e rápida de fazer. E gostosa, e quentinha! Para 1 litro de sopa (2 a 3 pessoas, dependendo da fome), precisamos:

  • 150g de pão branco amanhecido
  • 800ml de caldo de carne
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 1 cebola grande em cortada em pedacinhos
  • 200g de queijo tilsit ralado grosso
  • sal e pimenta

Corte o pão em fatias finas e coloque em uma tigela. Cubra com o caldo de carne quente (quase fervendo). Reserve. Numa panela, frite a cebola com a colher de manteiga até dourar. Acrescente o pão com caldo. Coloque o queijo e mexa até ferver. Acrescente a pimenta e sal se for necessário. Deixe ferver por 5 minutos mexendo de vez em quando para não grudar. Sirva com um pouco de queijo ralado para decorar. 🙂

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Crumble de cerejas

Mais uma receita fááácil. E deliciooosaaa! Acho que uma das minhas prediletas.
Vamos lá, para umas 4 a 6 pessoas vamos precisar de:

  • 225g de farinha de trigo 
  • 110g  de açúcar de confeiteiro
  • 175g de manteiga sem sal 
  • 300 a 500g de cerejas (dependendo de quanto sabor de fruta preferir)
  • uma pitada de sal 
  • açúcar de confeiteiro para polvilhar
Pré-aqueça o forno a 180C (o meu forno normal eu deixo em 270 mesmo).
Misture a farinha, o sal e o açúcar em uma tigela. Corte a manteiga em pequenos cubos e adicione à tigela. Esfregue com as pontas dos dedos, até obter uma mistura de estilo grosseiro, tipo farofa. 
Reserve.
Lave as cerejas, retire os talos e os caroços.
Ponha um pouco da farofa em um prato e em seguida, adicione as cerejas no topo e misture.
Coloque a mistura em uma forma ou refratário untado com manteiga.
Cubra com o restante da farofa até que todas as cerejas estejam cobertas. Polvilhe um pouco mais de açúcar de confeiteiro em cima do crumble.
Leve para assar por uns 40min ou até que fique levemente dourado. Você vai saber que está pronto quando o topo estiver com uma cor marrom dourado e você puder ver o suco da fruta borbulhando através da superfície.

Sirva com sorvete de creme ou chantilly. UAU!

Rolinhos de abobrinha com blanquet de peru e queijo cottage

Essa receita é uma evolução de uma que eu inventei um dia desses quando a gente cozinha “com o que tem na geladeira”. A receita original era com abobrinhas cortadas ao meio e cavadas um pouquinho para caber o recheio, o que foi cavado era colocado junto no recheio.
Mas eis que eu encontrei abobrinhas finamente fatiadas para vender (cerca de 3 mm de espessura a fatia) e achei que poderia ficar ainda melhor!
Aqui vai a versão final (mas se quiserem fazer a outra só muda o visual, e a relação quantidade  abobrinha/recheio).
Para 02 pessoas:
  • 400g de abobrinha fatiada (3mm, mais ou menos)
  • 300g de queijo cottage
  • 250g de blanquet de peru
  • 01 cebola média
  • tempero árabe
  • pimenta do reino
  • páprica doce
  • sal 
  • azeite de oliva

Cozinhe as abobrinhas fatiadas no vapor por 5 min, para as fatias ficarem macias e poderem ser enroladas.

Numa tigela misture o queijo cottage, a cebola picada bem miudinho, o tempero árabe, a pimenta, a páprica e o sal.
Unte um refratário (o meu aquele, é o de sempre 30X17cm) com azeite de oliva. Vá fazendo rolinhos com uma fatia de abobrinha, fatias de blanquet de peru (corte se precisar) e no meio a mistura de cottage. Coloque na forma untada.
Quando estiver completa regue com azeite de oliva em fio. O suficiente para que todos os rolinhos sejam regados. Se quiser pode colocar um pouco de cebola picada e tempero árabe para enfeitar.
Leve ao forno por 30min e voilà. Uma delícia!
Eu gosto de ráris (deu pra perceber né?) mas dá para servir com arroz branco. 🙂

Erva-doce e tomates assados

Essa é uma receita muito saborosa e muito fácil de fazer. Foi com ela que eu descobri o valor da erva-doce.
No Rio Grande do Sul costumamos fazer chá com suas folhas (o chá de funcho) ou usar as sementes para colocar na Cuca (pão doce típico das regiões de colonização italiana). Mas eu nunca tinha pensado em realmente comê-la. Uma perda de tempo e de sabor, sem dúvida alguma!
Para 02 a 03 pessoas (eu uso uma forma de 30x17cm):
  • 02 bulbos de erva doce pequenos (sem os galhos) – ou 1 grande
  • 04 tomates médios
  • 01 cebola roxa pequena
  • azeite de oliva
  • tomilho
  • pimenta preta
  • sal
Lave aservas-doce, corte em 2 ou 4 pedaços e leve para cozinhar no vapor por 10 min.
Lave e corte os tomates em quatro pedaços.
Pique a cebola roxa em pedaços bem pequeninhos (ou rale).
Quando as ervas-doce estiverem cozidas, coloque-as em uma forma ou refratário juntamente com os tomates, alternando dentro do prato entre tomates e ervas-doce para misturar o sabor.
Salpique a cebola em cima. Depois coloque o sal, a pimenta e o tomilho. Regue com azeite de oliva fazendo um fio fino, mas cuidando para alcançar todas as partes. O azeite é que vai misturar os sabores.
Leve ao forno por 40 min, mais ou menos, para um forno convencional a gás. Ao final os tomates devem ficar um puco murchos mas não secos.
Eu gosto de servir com polenta taragna ou ráris e salada verde. Bom apetite!

Cachorro quente gaúcho

Alguém um dia deveria fazer uma grande comparação dos hot dogs do mundo inteiro. Cada lugar tem o seu, diferente do lugar ao lado. O meu favorito mundial é sem dúvida o gaúcho. É parecido com os outros cachorros quentes do Brasil, mas tem milho, ervilha, e é prensado. E, como a maioria dos outros lanches gaúchos, tem o dobro do tamanho dos outros estados…
  • Pão para cachorro quente
  • Salsichas (conte 3 ou 4 por pessoa)
  • 2 cebolas
  • 4 ou 5 tomates
  • 1 late de milho e ervilha
  • Queijo parmesão ralado
  • Batata palha
  • Catchup
  • Maionese
  • Mostarda
  • Molho de pimenta
O preparo é realmente simples, fatie as cebolas, frite em um pouco de azeite de oliva até que fiquem douradas, acrescente os tomates cortados em cubinhos, uma pitada de sal, deixe cozinhar até virar um molho. Acrescente as salsichas, um pouco de água se tiver pouco molho, deixe cozinhar por mais 5 a 10 minutos.
Monte os cachorros quentes com todos os ingredientes, e coloque eles numa frigideira sem óleo por alguns minutos de cada lado, prensando eles com um ferro de prensar carne ou simplesmente com uma espátula.

Maçãs assadas

É fácil muito fácil. Mas fica muito bom. Uma receita para os preguiçosos fazerem sucesso. Para 4 pessoas precisamos de:

  • 4 maçãs de tamanho médio (tipo “maçã da Mônica”)
  • 2 colheres de chá de manteiga
  • 12 colheres de chá de açúcar mascavo, que pode ser misturado com canela ¼ colher de chá 
  • 1 forma para assar
  • nata, sorvete ou creme de leite para acompanhar.
Lave as maçãs e faça um furo para tirar o miolo. Coloque em pé numa forma. Encha os furos das maçãs com açúcar mascavo (pode precisar mais se as maçãs forem maiores). Coloque 1 pedacinho de manteiga em cima de cada furo com açúcar. Assem por 40 min em forno alto (cerca de 290 graus).
Retire do forno e sirva mornas. Sozinhas ou acompanhadas de sorvete, creme de leite ou nata. Fica assim:
nham!
e se vocês, como eu, têm muuita preguiça e gostam muito de maçãs e peras.. vale a pena comprar este utensílio:

ele tira todo o miolo da maçã de uma vez! 😀

Iogurte caseiro com Bio Rich

Então… nas andanças da vida, eu acabei cruzando com esse “fermento de iogurte” lá na Casa Santa Luzia… lembrando que eu tinha lido boas coisas sobre fermentos de iogurte num livro, resolvi experimentar, apesar de não ser assim tãão barato.

Fica simplesmente o máximo!
Fazer esse iogurte é praticamente igual ao Iogurte Caseiro do blog, o que muda é apenas a mistura dos ingredientes, já que não temos o iogurte em pote.
Faça uma mistura com 4 colheres de sopa de nata e 4 colheres de sopa de leite em pó (se precisar coloque umas colheres do leite aquecido a 36 graus). Depois acrescente o leite aquecido como na receita anterior, misture bem e acrescente o fermento no final, misturando tudo mais uma vez…
Todo o resto é igual a primeira receita.
Nós achamos uns potinhos para papinha de bebê que são superbons para fazer iogurte. Não muda o gosto ou a textura, mas o iogurte dura muito mais pois fica fechadinho até a hora de comer.
Olha só:

Cremoso e delicioso!

Salade au chèvre chaud

Essa receita é muito simples e é muito deliciosa. Existem muitas variações, inclusive com outros queijos que não o de cabra. Mas com queijo de cabra, acreditem, fica simplesmente superior.

Aqui os ingredientes são os astros, pois o modo de preparo é fácil demais.
  • 02 colheres de sopa de mostarda dijon
  • 03 colheres de sopa de vinagre branco
  • 06 colheres de sopa de azeite de oliva
  • sal
  • pimenta
  • 01 colherinha de mel
  • folhas verdes
  • tomates cereja
  • queijo de cabra
  • farinha de rosca para empanar
  • 1 clara de ovo
Lave as folhas verdes e os tomatinhos e coloque em uma tigela. Faça um molho com mostarda, vinagre, azeite de oliva, sal, pimenta e mel. Despeje na salada ou guarde para cada um colocar. Reserve.
O queijo que usamos aqui é um mais ou menos mole, então precisa empanar. Corte o queijo em fatias (se quiser deixe no congelador um pouco para endurecer), passe as fatias na clara de ovo depois na farinha de rosca e frite rapidamente numa frigideira bem quente com um fio de azeite apenas. Deve ficar levemente dourado fora e derretendo dentro (só dentro, ele não pode derreter todo). Hmm!
Sirva ainda quente acompanhando a salada. Hum! Adoro!

Salada verde com queijo é um prato muito comum na Bélgica e na França também. Existem outras variações que usam queijos mais duros que podem ir ao forno ou derreter em cima de uma fatia de pão. Ou até mesmo bons queijos que não são de cabra podem ficar ótimos assim.
Pode ser um acompanhamento para carnes ou servir só assim com torradas. Eu acho ótimo.

O omelete de Julia Child

A Julia Child, para quem não viu o filme Julie & Julia, aprendeu a cozinhar durante os vários anos em que morou em Paris, e, de volta aos Estados Unidos, escreveu uma bíblia de cozinha francesa e apresentou um programa de TV, também sobre cozinha francesa. Aqui está um trecho famosíssimo e imperdível, onde ela ensina a fazer uma verdadeira omelete francesa.

Terrina de salmão com ervilhas e aspargos

Essa receita eu fiz para o a noite da virada do ano. Sempre tive uma curiosidade enorme sobre esses “pratos transparentes”… se você era pelo menos uma criança nos anos 70, deve lembrar que eles eram muito populares naquela época. Depois meio saíram de moda, não sei. Enfim, eu nunca mais vi. Como a minha mãe não cozinhava e não se tratava de um prato típico, nunca cheguei a comer, mas sempre quis saber como era.
Assim, estávamos já muito “redondos” do Natal, cansados de comer comidas pesadas e ainda passando muito calor nesses dias. Resolvi tentar fazer as duas coisas: uma janta mais leve e matar a curiosidade. A receita eu peguei daqui http://www.plurielles.fr/recettes-cuisine/. Ficou assim:


Para 04 pessoas:

  • 500ml de caldo de legumes clarificado
  • 08 folhas de gelatina incolor
  • 300 g de filé de salmão
  • 01 maço de aspargos verdes
  • 300 g de ervilhas congeladas
  • 02 chalotas (échalotes)
  • 01 colher de sopa de óleo
  • sal
  • pimenta
Amacie as folhas de gelatina na água fria.
Forre uma terrina com filme alimentar. (Importante! Eu esqueci e o meu não ficou tão bonito quanto o da foto deles!!)
Mergulhe as ervilhas na água fevente salgada e deixe cozinhar o tempo indicado no pacote. Escorra e reserve.
Descasque os aspargos (de novo, importante! eu não descasquei – tirar a pelezinha – e depois foi super difícil de cortar). Tempere à gosto e leve para cozinhar no vapor por 20 min com a panela tampada.
Corte o salmão em fatias espessas. Tempere à gosto e cozinhe no vapor durante 15 minutos.
Aqueça o caldo de legumes clarificado e temperado. Quando levantar fervura, retire do fogo. Derreta a gelatina no caldo.
Coloque uma camada espessa de ervilhas no fundo da terrina. Depois faça outra com as fatias de salmão, acrescente alguns aspargos. Despeje a gelatina-caldo até cobrir e deixe na geladeira por 10 minutos.
Tire a terrina da geladeira e termine de preencher alternando ervilhas, salmão e aspargos. Despeje a gelatina restante até cobrir e leve para gelar durante pelo menos 3 horas.
No momento de servir, desenforme a terrina num prato, corte em fatias e sirva com salada verde.
*Clarificando um caldo.
Eu fiz o caldo de legumes em casa, com coisas que tinha na geladeira. Fiz com salsão, espinafre, cebola roxa, alho, cenoura e abobrinha. Coloquei 500 ml de água para ferver e enchi 1/3 disso de legumes variados. Deixei ferver por 1h mais ou menos. Escorri, mas ficou turvo. Ali dizia clarificado e pela foto dava para ver que ficava completamente transparente. Descobri como faz.
Para clarificar 500 ml de caldo, basta fazer assim:
1. Verificar o tempero do caldo e acertá-lo se necessário.
2. Despejar 1 clara de ovo no caldo e bater.
3. Levar o caldo ao fogo até ferver, quando estiver fervendo, tirar as claras cozidas com uma escumadeira.
4. Cobrir e deixar descansar 15 min.
5. Coar num pano de algodão limpo sobre uma peneira.

Não imaginei o gosto que ficaria, pela cara, sempre achei que ia ficar com gosto de sopa. Mas não… fica com gosto de salada e é bom.. só que dá bastante trabalho!

Creme de maçã

Este creme típico suíço é um tipo de zabaione feito com suco de maçã. É relativamente fácil de fazer:

  • 400ml de suco de maçã
  • 1 colher de sopa de suco de limão
  • 2 colheres de sopa de farinha de milho
  • 2 ovos
  • 4 colheres de sopa de açúcar
  • 100ml de nata

Junte o suco de maçã, o suco de limão, a farinha, os ovos o o açúcar em uma panela e coloque em fogo médio. A partir daí, comece a mexer com uma colher ou um fouet, e não pare até tirar do fogo. Quando a mistura começar a ficar espessa, retire do fogo. Continue mexendo por mais 2 minutos. Coe a mistura, e coloque na geladeira por, no mínimo, 2 horas. Tire da geladeira, bata o creme com um fouet, bem devagar, por alguns instantes, e reparta em potinhos individuais.

Bata a nata em chantilly, com uma colher ou duas de açúcar se quiser, e adicione o chantilly ao creme na hora de servir. Os dois têm que ser misturados quando se come.

Torta de Sankt Gallen

Sankt Gallen é uma cidade suíça, que fica no cantão de mesmo nome. Além de ser o cantão do nosso amigo Giampi (hehehe) também é o cantão onde está uma das mais antigas bibliotecas do mundo em funcionamento, a Stiftsbibliothek Sankt Gallen. A sala antiga é pequena para os padrões atuais, mas é impossível de descrever a sua beleza. A biblioteca contém cerca de 170 mil livros (que não podemos ver todos e muito menos tocar), dos quais 2.200 são manuscritos e 500 têm mais de mil anos!! Mas os livros impressos depois de 1900 podem ser retirados. Para apaixonados de livros é um lugar indescritível, que exala conhecimento e história por cada entalhe de madeira secular. Sem dúvida, vale a pena se deslocar até lá apenas para conhecer esta maravilha histórica.
A biblioteca fica na Abadia de Sankt Gallen (ou São Galo, em português.. mas eu acho estranho) que foi, durante um longo período de tempo na Idade Média, uma das principais abadias Beneditinas da Europa. De lá também vem a nossa receita de sobremesa deste Natal, a não menos famosa (e deliciosa) St Gallen tarte.A receita é para uma forma de abrir de 24cm. Eu acho que dá para ums 10-12 pessoas, levando em consideração que é muito pesada e calórica (cerca de 600cal por fatia) – e boa!.

Massa:

  • 180g de manteiga
  • 150g de açúcar
  • 01 pitada de sal
  • 02 ovos
  • 300g de farinha
  • 150g de farinha de amêndoas
  • 80g de chocolate em pó
  • 01 colher de chá de canela
  • 01 colher de chá de fermento químico

Cobertura:

  • 200g de geleia de framboesa

Bater a manteiga e o açúcar numa tigela até que fique uma massa mole. Acrescentar um ovo de cada vez, batendo até que a massa fique mais clara. Reservar.
Em uma tigela à parte, misturar todos os ingredientes sólidos. Colocar essa mistura na massa mole aos poucos. Vai formar uma massa firme, quase como de abrir. Fazer uma bola, achatar, cobrir e deixar descansar por 15 minutos.

Colocar 2/3 da massa (pode ser até mais) forrando o fundo de uma forma desmontável de 24cm untada com manteiga. Aperte com as mãos para ficar mais ou menos lisa.
Misture 2 colheres de sopa de farinha com o restante da massa e com 2/3 da mistura faça um rolo para colocar na borda da forma. Espalhe a geleia de framboesa na massa – não nas bordas. Obs: Eu não li essa parte que vem agora, por isso a borda da minha torta ficou bem grossa, quando era pra ficar mais o menos a metade da largura que aparece na foto). Dos 2/3 de massa, separe 2/3 para o rolo e abra o restante da massa em lâmina de +/- 4mm de espessura e faça formas para decorar a torta – losangos no original. Coque os enfeites em cima da geléia.
Assar por 50 min, em forno pré-aquecido a 220C (forno de fogão à gás normal). Deixar esfriar um pouco e depois levar à geladeira. Fica melhor se descansar de um dia para outro. Para guardar, enrole no papel alumínio.
Quando for servir, fazer uma “nuvem de açúcar” de confeiteiro.

Creme de baunilha com calda de cereja

Para essa receita eu usei uma transformação do creme custardque já estava no blog. E pensar que teve um dia na minha vida que eu achava que não gostava de baunilha. Hoho!

  • 01 fava de baunilha
  • 02 colheres de sopa de maisena
  • 02 gemas
  • 02 ovos
  • 01 xícara de chá de açúcar
  • ½ litro de leite
  • 02 colheres de sobremesa de farinha de trigo
Aqueça numa panela o leite junto com a metade do açúcar. Mexa um pouco no início para não grudar o açúcar no fundo da panela. Coloque a fava de baunilha aberta em 4 (como um x) nas pontas e deixe ferver para soltar o gosto.
Enquanto isso, misture numa tigela as gemas, os ovos, o resto do açúcar, a farinha e a maisena. Acrescente o leite aquecido na mistura aos poucos mexendo sempre para misturar bem.
Devolva essa mistura para a panela e cozinhe em fogo baixo até engrossar. Eu mexo com um fouet, assim nunca fica embolotado.
Quando estiver espesso, desligue o fogoe coloque em tigelas individuais.

Para a calda de cerejas:

  • 300g de cerejas,
  • 50 g de açúcar
  • 125ml de licor de cereja (ou vinho branco ou água)

Lavar as cerejas e tirar o cabinho e o caroço.
Cozinhar em fogo baixo por 15 minutos.
Passar mistura no mixer e misturar o açúcar e o líquido (licor, água ou vinho). Pode também fazer 1/2 vinho e 1/2 água, ou 1/2 licor e 1/2 água. Eu fiz com vinho branco, pois não tinha licor de cereja.
Se ficar muito líquido pode deixar reduzir um pouco.
Deixar esfriar e colocar em cima do creme. Hum!

Ovos pochê no molho de tomate e ervilha

Gosto muito dessa receita. Ela é bem fácil, rápida e muito gostosa.

Para servir duas pessoas:

  • 01 cebola média
  • 01 colher de sopa de azeite de oliva
  • 300g de ervilha congelada
  • 400g de tomate pelado (1 lata)
  • 2 a 4 ovos (depende da fome né)
  • sal
  • pimenta do reino moída

Frite a cebola no azeite, cortada em tiras finas, até dourar. Acrescente os tomates pelados e deixe cozinhar até desmanchar um pouco. Vale esmagar na panela com um colher de pau. Acrescente sal.
Quando estiver bem consistente, acrescente as ervilhas e deixe cozinhar até que fiquem macias e a água (do gelo) seque um pouco.
Quando o molho voltar a ter uma consistência cremosa, quebre os ovos em cima dele, acrescente sal e pimenta a gosto e tampe a panela. Deixe alguns minutos, até que a clara do ovo esteja branca. A gema depende do gosto de cada um, se preferir mais duro deixe cozinhar por mais tempo.
Normalmente eu sirvo com aquelas misturas de 7 cereais e uma salada verde para acompanhar. Bom Apetite!

Risoto de limão siciliano e manjericão

Para 02 pessoas:

  • 02 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 500 ml de caldo de legumes (tablete ou natural)
  • 01 alho-poró inteiro fatiado (inclusive a parte verde)
  • 02 talos de salsão fatiados (com as folhas)
  • 01 limão siciliano cortado em 04 partes e depois fatiado
  • 01 dente de alho amassado
  • 03 colheres de sopa de majericão picado
  • 150g de arroz para risoto
  • 02 colhres de sopa de queijo parmesão ralado
  • 75 ml de vinho branco seco

Usando o azeite, frite o alho-poróe o salsão numa panela de fundo grosso, com fogo alto, até estejam macios.
Junte o alho e o arroz, frite mais um pouquinho e adicione o vinho. Adicione o caldo de legumes. Quando ferver, abaixe o fogo e tampe a panela. Se precisar adicione água. Quando o arroz estiver cozido, junte o manjericão e o limão, mexendo suavemente. Polvilhe com o pamesão e sirva.