Pot-au-feu

O Pot-au-feu (pote-no-fogo) é um prato bem antigo e bem clássico na França e nos países vizinhos. É basicamente um cozido, similar aos que se fazem aqui, mas com um tempero um pouco diferente. Existem muitas receitas e variações, mas a técnica é simples: carne, legumes e ervas cozinham juntos em um caldo. Se preparado numa panela de pressão, vai bem rápido (mais ou menos 35 minutos); senão, leva normalmente umas 2 horas. Os ingredientes clássicos, para 4 pessoas, são:
  • 800g a 1 kg de lagarto bovino (ou outro pedaço, mas o lagarto fica perfeito)
  • 2 cenouras grandes
  • 2 batatas grandes
  • 1 ou 2 cebolas
  • 6 a 8 dentes de alho
  • 1 alho-poró
  • 6 ou 7 ramos de salsão
  • 1 ou 2 nabos
  • 1 bouquet garni (ou ervas de provence)
  • 3 ou 4 cravos
  • pimenta preta
Como existem muitas receitas diferentes, você pode variar os ingredientes, omitir algum que não encontrar, etc…

É muito simples de preparar: corte todos os ingredientes em pedaços grandes, coloque tudo na panela de pressão, encha de água até a metade dos ingredientes, coloque uma boa pitada de sal, e deixe cozinhar por mais ou menos 35 minutos. Não faz mal se cozinha um pouco mais. Se preferir cozinhar em panela comum, levará no mínimo 2 horas, em fogo médio. Se quiser, pode servir com algum acompanhamento (pão, arroz, salada, etc).

Satay de frango

O satay é na origem um espetinho de frango que se come com um molho de amendoim e pimenta, é presente em toda região da Ásia do sul, mas é (parece) originária da Indonésia. A versão que fiz aqui não usa espetinhos, mais por facilidade que por outra razão. Para 4 pessoas:

  • 800g de peito de frango
  • 1 pimentão vermelho
  • 1 pimentão verde
  • 2 cebolas
  • 1 cenoura
  • 2 figos
  • 1 colher de sopa de pasta de amendoim
  • 3 colheres de sopa de molho satay (se encontra em várias lojas da Liberdade)
  • 1/2 colher de chá de cúrcuma
  • 1/2 colher de chá de pimenta vermelha em pó
  • 1 colher de sopa de óleo de amendoim

A receita é muito simples: corte todos os legumes, coloque eles para fritar no óleo de amendoim; quando começar a dourar, acrescente o frango cortado em cubos. Quando o frango também começar a dourar, adicione a pasta de amendoim, o satay, o cúrcuma, a pimenta e uma pitada de sal. Continue mexendo por alguns minutos até se formar um molho bem homogêneo.

Sirva acompanhado de arroz guín ou arroz basmati.

Suco de Guaraná

Este suco é uma delícia e uma coisa bem tônica (isso depende, na verdade, da quantidade de pó de guaraná que você coloca nele). É bem simples de se fazer, mas visto que curiosamente não é tão simples de encontrar uma receita na net, aqui vai (para 2 copos grandes):

  • 1 xícara de xarope de guaraná
  • 1 colher de chá de pó de guaraná (ou mais se você precisa ficar acordado as próximas horas…)
  • 1 colher de sopa de castanha de caju
  • 1 colher de chá de açúcar mascavo (facultativo)
  • 800ml de água gelada

Coloque tudo no liquidificador, adicione um pouco de gelo se quiser, bata bem para o caju ficar bem moido, e deu!

Prato sem nome de inspiração sul-africana

Não consegui inventar um nome legal para este prato, portanto vai assim mesmo, mas a receita tem uma história legal. Um belo dia fomos convidados para a casa de amigos recentes. Insistiram para que eu cozinhasse uma receita “là daquelas terras”. Como não conseguia achar nenhuma receita que fosse fácil de fazer (já andava muito preguiçoso), resolvi inventar esta, que é basicamente um guisado com curry e um gratin dauphinois por cima. Na mesa, contei que se tratava de uma receita tipicamente sul-africana, pois combinava o tempero forte e tipicamente afro-indiano da carne com a batata, tipicamente anglo-holandesa. A história fez tanto sucesso quanto o prato em si… Hoje você também, portanto, será introduzido aos mistérios do prato-que-não-tinha-nome… Não é uma mentira total pois existe um prato bem parecido chamado bobotie, que farei algum dia.

  • 600 a 800g de carne moída da sua escolha
  • 2 cebolas
  • 3 ou 4 colheres de sopa de curry em pó
  • 1 kg de batatas
  • 200ml de creme de leite
  • 300g de queijo mussarela ralado

Descasque as batatas se quiser, corte elas em fatias, e coloque-as numa panela, cobertas com água salgada. Ferva por 15 a 20 minutos ou até que fiquem macias. Escorra. Aqueça o forno a 300°C
Corte as cebolas bem fino, frite com um fio de azeite de oliva, acrescente a carne moída, frite mais um pouco, acrescente o curry e continue até que a carne fique bem cozida. Numa assadeira, coloque primeiro uma camada de carne, depois as batatas, e cubra com creme de leite. Disponha o queijo ralado por cima, e asse por 15 minutos, ou até que o queijo esteja dourado.

Camarões com beurre blanc

A entrada da nossa ceia de Natal também vem do blog SimplyReceipes. Ficou uma delícia total. Não é muito complicado de fazer, mas exige um pouco de paciência para limpar os camarões.

  • 500 a 800g de camarões (grandes e frescos e inteiros se possível, mas camarões congelados também servem). A quantidade depende do tamanho, se tem casca, etc…
  • 2 laranjas
  • 150g de manteiga
  • 3 echalotas ou 1 cebola roxa
  • 1/2 xícara de vinho branco seco
  • azeite de oliva

Comece por limpar o camarão. Se for congelado, descongele na geladeira por um dia. Se tiver casca, descasque, tirando a cabeça primeiro, depois a casca com as patas. Pode deixar o rabo. Se seu camarão estava congelado, tome um cuidado extra porque a carne vai ficar bem mais frágil.

Retire a “veia” preta dos camarões, fazendo um incisão leve nas costas do camarão e retirando a veia com uma faca ou com a mão mesmo. Em seguida, lave os camarões e deixe eles secar em um papel absorvente.

Faça o beurre blanc assim: Raspe o zesto duma meia-laranja. Doure as echalotas cortadas bem fino em manteiga, adicione o vinho, o suco das duas laranjas e o zesto. Cozinhe em fogo alto, e deixe reduzir até sobrar um xarope. Acrescente a manteiga aos poucos, colher de sopa após colher de sopa, mexendo com um fouet, e deixando engrossar entre cada vez.

Por fim, frite o camarão muito levemente. Coloque em uma frigideira 3 ou 4 colheres de sopa de azeite de oliva, aqueça até o óleo ficar muito quente. Coloque delicadamente os camarões, um por um, e frite eles por apenas um minuto de cada lado.

Sirva imediatamente, com o beurre blanc por cima.

Lombo de porco com chutney de maçã e cranberry

Pegamos esta receita deste post do fantástico blog da Elise Bauer, e foi a peça principal da nossa ceia de Natal. Acompanhamos com batatinhas assadas com ervas e fleur de sel. Como não achamos cranberries, adaptamos um pouco a receita original para usar suco de cranberry.
  • Um lombo de porco de 1 a 1.5kg
  • 8 a 10 echalotes ou 2 cebolas roxas
  • 300g de maçã seca para chá
  • 1 maçã verde
  • 1l de suco de cranberry
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo
  • 2 colheres de sopa de mostarda em grão
  • 2 colheres de sopa de pimenta rosa
  • 1/2 xícara de vinagre de maçã
  • 1/2 colher de chá de gengibre moído ou em pó
  • 1 colher de chá de pimenta síria
  • 1 a 1.5kg de batatas pequenas
  • fleur de sel (sal de mar não processado) ou sal grosso
  • ervas diversas (sálvia, estragão, cheiro verde, ervas finas) desidratadas
  • 1 colher de sopa de manteiga com sal

Comece por preparar o recheio do porco: deixe a maçã seca marinar no suco de cranberry por algumas horas. Corte as echalotes bem fino e frite na manteiga até dourar. Adicione a maçã seca com o suco de cranberry, a maçã verde cortada fino, o açúcar mascavo, o vinagre, a pimenta rosa, os grãos de mostarda, o gengibre e a pimenta síria. Acrescente uma pitada de sal. Tampe a panela e deixe cozinhar por uma hora, mexendo de vez em quando, e adicionando vinagre e/ou suco de cranberry se necessário.

Abra o lombo de porco: Passe uma faca no sentido comprido, e vai cortando como se você estava desenrolando um rolo de papel. Espalhe o recheio por cima. Reenrole, e ate a carne com um fio alimentar. Despeja por cima um pouco de mostarda em grãos, pimenta rosa, ou outras decorações da sua escolha (pedaços de amêndoa, de castanha de caju, etc…).

Coloque em forno quente (300°C) e asse por uma hora. Na metade do cozimento, reduza a temperatura do forno para mais ou menos 200°C.

Faça as batatas: corte as batatas em quartos, dispõe elas em um prato. Polvilhe com uma generosa dose de ervas, fleur de sel e coloque por cima 1 ou 2 colheres de sopa de manteiga cortada em pedaçinhos. Coloque no forno junto com o porco (usei a assadeira do porco como tampa para o prato de batatas, funcionou muito bem)

Sirva por exemplo com uma salada de rúcula, copos de parmesão e vinagre balsámicos.

Salada grega

A salada grega é um clássico absoluto na Grécia. Onde você for comer, será servida uma salada grega antes da refeição (como por exemplo a mussaka). É o couvert local, por assim dizer. Ela é normalmente feita com queijo feta (o famoso queijo de cabra grego), mas para baratear (o queijo feta custa o olho da cara) pode também usar um outro queijo de cabra ou até um queijo de minas muito novo, daqueles que são muito moles e que tem um gostinho azedo ainda. Você precisará portanto de:

  • 100 a 200g de queijo feta, de cabra ou de minas novo
  • 3 ou 4 tomates
  • 1 ou 2 pepino japonês
  • uma cebola roxa
  • azeitonas pretas
  • alface comum (facultativo)
  • orégano
  • azeite de olive da melhor qualidade (procure por extra virgem de primeira pressão a frio)

Corte os tomates e o pepino e o queijo em cubos. Fatie a cebola bem fino, e destaque as rodelas. Rasgue algumas folhas de alface, e coloque tudo num prato. Adicione azeitonas, polvilhe com orégano e regue com uma dose generosa de azeite de oliva.

Μουσακάς (Mussaka)

A mussaka é com certeza o prato grego mais conhecido fora da Grécia. É um prato gratinado feito com berinjelas, batatas, carne e molho de tomates, mas tem muitas variações, como trocar as batatas por massas, etc. Esta receita tem dois segredos fundamentais: 1) deixar as berinjelas “suarem” no sal antes de usar, e 2) uma alta dose da mistura típica de noz moscada e canela. Respeitando isso, você obterá grande êxito. O preparo não é muito complicado, mas demora um pouco. Comece a fazer no mínimo duas horas antes de comer. Para 4 pessoas:

  • 800g de carne moída de segunda categoria (importante! é um prato popular)
  • 1 kg de batatas
  • 800g de berinjelas
  • 2 ou 3 tomates
  • 200g de puré de tomate
  • 300g de queijo mussarela ralado (rale você mesmo, fica muito melhor!)
  • 50g ou 3 colheres de sopa de manteiga com sal
  • 1 cebola
  • 200ml de leite
  • 2 colheres de sopa de farinha
  • 1 colher de chá de noz moscada
  • 1 colher de sopa de canela
  • 1 colher de sopa de cominho (facultativo, mas eu gosto)
  • sal

Comece por cortar as berinjelas em fatias grossas. Polvilhe com MUITO sal, mexe bem para que as fatias estejam todas bem cobertas com sal. O sal vai “sugar” o suco das berinjelas, deixando as fatias um pouco murchas, e tirando todo o amargo. Coloque tudo em uma escorredora e deixe pingar por uma boa meia-hora.

Enquanto isso, descasque as batatas e corte elas em fatias. Se quiser acelerar o preparo todo, cozinhe as fatias em uma panela, cobertas com água, adicione uma colher de chá de sal, e deixe ferver por 10 minutos. Não deixe cozinhar muito; a ideia é simplesmente pre-cozinhar um pouco. Fazendo isso, você pode diminuir o tempo de forno de 50 minutos para 40. Mas fica melhor simplesmente colocar as batatas cruas no prato, e deixar cozinhar mais no forno.

Prepare a carne. Frite a cebola com um fio de azeite e uma pitada de sal, adicione a carne moída, deixe fritar um pouco mexendo bem, adicione os tomates cortados em cubinhos, o purê de tomates, a canela, a noz moscada, o cominho. Tampe a panela e deixe cozinhar por uns 20 minutos. Adicione um pouco mais de sal se precisar.

Aqueça o forno a 250°C

Prepare o molho béchamel. Isso é talvez a parte mais difícil; fazer um bom béchamel requer um pouco de cuidado. Faça assim: coloque a farinha e o leite por perto, e não faça nada outro enquanto faz o molho, não pode descuidar nem parar de mexer nenhum instante. Coloque uma panela pequena no fogo baixo, e coloque nela 3 colheres de sopa de manteiga. Quando a manteiga derreteu, adicione 3 colheres de sopa de farinha, mexendo vigorosamente para não queimar, até toda a farinha ficar absorvida pela manteiga. Ali fica o perigo, vai querer queimar em segundos. Portanto, adicione imediatamente um pouquinho de leite. Ele vai engrossar muito rápido. Coloque mais leite. Mexa até engrossar. Mais um pouco de leite. Deixe engrossar. E assim por diante. Você vai ver que a cada vez engrossa menos. Você tem que estimar quando chegou até o ponto desejado, quando você tiver uma quantidade de molho suficiente e ainda ficar bem cremoso. Mas, como o molho vai ser usado dentro de um prato, não é grave se ficar um pouco líquido demais.

No fim, lave bem as fatias de berinjela, uma por uma, e deixe elas pingar um pouco para secar.

Monte o prato assim: coloque um fio de azeite no fundo do prato, uma primeira camada de fatias de berinjelas, uma segunda camada de fatias de batatas, e uma terceira camada de carne com molho de tomate. Despeja o molho béchamel por cima, e espalhe o queijo ralado. Coloque no forno quente (250°C) por 50 minutos (ou um pouco menos se você já cozinhou as batatas).

Sirva como prato único, e, se quiser impressionar mesmo, acompanhe de um vinho retsina (vinho branco grego amadurecido em toneis de pinheiro, que dão um gostinho de resina ao vinho). Mesmo sem retsina, contudo, o prato impressiona, como evidencia na foto o sorriso de satisfação da pianista Érika Ribeiro, uma das mais assíduas (e ilustres) degustadoras das receitas do Inventário.

Chicharrón

O Chicharrón é um prato boliviano (embora amigos do outras partes da América latina já nos falaram que existem outros pratos chamados assim que são bem diferentes), vamos dizer que este é o chicharrón boliviano. É um dos pratos típicos da feira boliviana da praça kantuta em São Paulo. Para quem nunca foi la, vale muito a pena conhecer. Acontece todo domingo, tem várias bancas vendendo pratos quentes, lanches, bebidas, roupas, ingredientes, pães, tudo tipicamente boliviano. É muito fácil ir de metrô (descer na estação Armênia e seguir a rua Pedro Vicente até cair na feira). Várias bancas oferecem chicharrón, mas vá la com fome, as porções são enormas! Outras dicas deliciosas: salteñas de todo tipo, pastel de zonzo, refresco de pêssego seco e suco de maní (amendoim).

Tentamos portanto, munidos de ingredientes comprados na feira, reproduzir o chicharrón. Você precisará de:

  • 600g a 800g de carne de porco, filé ou lombo
  • um pacote pequeno (300g) de chuño (batata preta desidratada) *
  • um pacote pequeno (300g) de mote (milho branco de grãos enormes) *
  • duas colheres de sopa de cominho
  • 1/2 xícara de amendoim triturado ou 2 colheres de sopa de pasta de amenduim
  • 1/2 xícara de vinho tinto
  • pimenta malagueta

* Estes ingredientes típicos se encontram na própria feira. É aconselhado não demorar muito para fazer o prato, os ingredientes tem vida útil curtíssima, como aprendemos por experiência…

Comece por colocar o chuño e o mote para cozinhar em água salgada, em duas panelas diferentes. Os dois precisam cozinhar em água fervente por mais ou menos 25 minutos, ou até que fiquem macios.

Em uma terceira panela, coloque um fio de óleo ou de banha, e deixe dourar o porco cortado em pedaços bem grandes (conte que uma pessoa vai comer um ou dois pedaços), mexendo para que doure por igual de todos os lados. Em seguido, adicione o vinho tinto, o cominho, a pimenta, a pasta de amendoim, uma pitada de sal e uma xícara de água. Tampe a panela e deixe cozinhar por 30 minutos, acrescentando mais água se secar muito.

Quando o porco estiver bem cozido, sirva acompanhado de chuño e mote. Simples assim!

Frango com mel, limão e pimenta

Esta é uma receita tailandesa que gosto muito. São pedaços de peito de frango cozidos com pimenta, mel e suco de limão, acompanhados de massa de arroz (ou de feijão) chinesa. É muito simples e rápido de preparar, e tem um sabor delicioso e completamente diferente. Para 4 pessoas, você precisará de:

  • 600 a 800g de peito de frango
  • 1 ou 2 cebolas
  • 1/2 pimentão amarelo
  • 2 limões verdes
  • 1/2 xícara de mel
  • 2 ou 3 pimentas malaguetas ou outros da sua preferência
  • 300 e 400g de massa de arroz chinesa (massa branca muito transparente em fios, se encontra em todas as lojas da Liberdade)

Corte o peito de frango em pedaços do tamanho de um dedo, a cebola e o pimentão em pedaços grossos, pique a pimenta bem fino, e frite tudo em um wok com um pouquinho de óleo. e uma pitada de sal Quando tudo ficou bem dourado, acrescente o mel e o suco dos limões. Raspe alguns fios da casca de um dos limões e junte ao resto. Deixe cozinhar por mais alguns minutos em fogo baixo.
Enquanto isso ferva água em uma panela. Quando ferveu, desligue o fogo e jogue a massa na água. Espera 2 ou 3 minutos, mexendo um pouco para que os fios desgrudem, e escorre.
Sirva os dois juntos.

Pesto de castanha de caju

Olá, aqui vai mais uma receita facílima e deliciosa. O molho ao pesto é originário da Itália e a sua versão original é feita com pinoli, um tipo de mini pinhão bastante comum na costa do Mediterrâneo.

Quem já tentou comprar já percebeu que aqui não é fácil de achar e custa os olhos da cara. Assim propomos uma versão abrasileirada e mais em conta, mas não menos saborosa.


Ingredientes para 04 pessoas:

  • 1 maço de manjericão fresco (de folhas largas)
  • 150g de castanha de caju – pode ser picada
  • 3/4 xícara de azeite de oliva
  • 500g de macarrão – nesse caso usamos spaghettoni n7 da Barilla
  • sal
  • queijo parmesão ralado de boa qualidade
  • 04 filés ou chuletas de carne bovina (opcional)
Lave o manjericão em água corrente sem esfregar muito. Coloque as folhas de manjericão, o azeite e a castanha no liquidificador e bata usando a função “pulsar”. Acrescente sal a gosto. Na versão original genovesa os ingredientes são socados no “pesto”, um tipo de pilão. Pestare quer dizer “esmagar” em italiano, daí o nome do molho. Mas como não temos o pesto, vamos de liquidificador mesmo. Um processador de alimentos também resolve.
Se você comprar castanhas picadas (que são mais baratas), pode usá-las do jeito que estão se preferir, batendo só o majnericão com o azeite e acrescentando-as depois. Eu prefiro tudo bem batidinho e cremoso. Mas isso vai de cada um, não é mesmo?
Cozinhe o macarrão conforme a embalagem, escorra, misture bem com o molho e sirva polvilhado com queijo parmesão. A qualidade do queijo neste caso importa muito. Faz parte do sabor final do prato. Esse molho pode ser feito com qualquer tipo de massa; também dá para comer com pão, etc.
Carnes combinam muito bem com pesto. Assim se você quiser pode acompanhar o prato de bifes ou chuletas fritas no azeite de oliva e temperadas com sal, fica uma delícia.

Stoemp

O stoemp (palavra flamenga, pronunciar “stump”) é o equivalente belga do “hutsepot” holandês. Não preciso explicar que, por razões óbvias, é MUITO melhor que o hutsepot. É também, como a maioria das receitas deste blog, extremamente fácil de fazer. É também uma ótima comida para bebes (retirando as linguiças, se quiser), o Esteban devorou 3 pratos disso ai…O stoemp pode ser feito com vários legumes, mas sempre com batatas e linguiças. Este aqui é de cenoura, um dos mais tradicionais, mas tem como fazer também com alho porró, repolho, espinafre, cebolas ou ervilha.

Para 4 pessoas, você vai precisar de:

  • 1kg de batatas
  • 800g de cenouras
  • 600g de linguiça, de preferência aquelas bem finas, tipo toscana, mas qualquer outro tipo serve
  • 2 cebolas grandes
  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • sal, pimenta do reino, noz moscata

Em uma panela grande, derrete a manteiga, e frite um pouco a cebola cortada em fatias grossas até ela começar a dourar. Acrescente as cenouras e as batatas, tudo cortado em pedaços bem grossos, e a linguiça, separando cada linguiça da outra se elas vem ligadas. Coloque uma pitada de sal, de noz moscada e de pimenta do reino. Adicione água mais ou menos até a metade da altura disso tudo, tampe a panela e deixe cozinhar em fogo médio por 35 minutos. De vez em quando, mexe com uma colher e verifique que tem água suficiente para não queimar. Se necessário, acrescente mais um pouco.

No final do cozimento, as linguiças estarão bem cozidas, as cenouras bem macias e a batata bem desmanchada, quase virando puré. Se precisar, deixe cozinhar mais um pouco. Como todos esses pratos onde tudo cozinha junto, nunca faz mal deixar cozinhar por mais tempo (desde que não deixe queimar!). Se sobrou muita água, deixe a panela destampada por alguns minutos no final do cozimento.

Smakelijk eten!

Feijoada simplificada (porém bastante completa)

Esta receita, uma versão simplificada da famosa feijoada brasileira, não é nenhuma novidade, mas achei que podia ser interessante para quem nunca fez feijoada, especialmente para os (infelizmente raros) não-brasileiros que possam vir a frequentar este blog. Chamei esta feijoada de simplificada, porque a feijoada típica é composta de uma grande variedade de carnes como bacon, orelha e rabo de porco, lingua, bacon, lombo defumado, charque e outras. Para simplificar, fizemos esta apenas com linguiça calabresa.Você vai precisar de:

  • 600g de feijão preto
  • 4 cebolas
  • 5 ou 6 dentes de alho
  • 1 ou 2 linguiças calabresa ou paios
  • 3 ou 4 folhas de louro
  • salsa e cebolinha
  • arroz
  • farinha de mandioca
  • algumas folhas de couve
  • uma banana
  • um ovo
  • azeite de oliva, sal e pimenta
  • 1 ou 2 laranjas

O feijão

Coloque o feijão em uma panela de pressão, enche 1/2 da panela de água, tampe e deixe cozinhar por 25 minutos (contados a partir do momento em que a panela começa a assobiar). Deixe esfriar e sair todo o vapor, destampe, acrescente 2 cebolas e o alho picados, o louro, a linguiça cortada em fatias, um pouco de sal e um fio de azeite. Acrescente água se necessaŕio, até cubrir tudo. Deixe cozinhar por mais 35 minutos com a panela semi-tampada, ou até que o feijão esteja totalmente cozido e o caldo comece a ficar bem grosso. Acrescente salsa e cebolinha picados bem fino no final.

A couve

Corte uma cebola e a couve em tiras bem finas. Frite a cebola com um fio de óleo, acrescente uma pitada de sal e a couve e frite por alguns minutos, mexendo sempre.

A farofa

Esta é uma farofa de banana bem gostosa da nossa amiga Dani. Pique a cebola restante bem fino, frite ela em um pouco de óleo ou manteiga. Acrescente o ovo, mexe até cozinhar, acrescente a banana picada, frite por mais um ou dois minutos, acrecente uma xícara de farinha de mandioca e continue mexendo, deixe fritar por mais alguns minutos, até a farinha começar a dourar.

Sirve acompanhado de arroz branco (ou integral, porque não) e fatias de laranja.

Carne com vinho

Esta é uma versão bem básica de carne com vinho. É muito fácil de fazer, e acompanha qualquer coisa, como por exemplo aqui um risotto de legumes e rúcula. Você precisará, para 4 pessoas, de:
  • 600 a 800g de carne bovina, escolhe um pedaço mais ou menos bom como coxão mole ou alcatra
  • uma meia-garrafa de vinho tinto seco, da pior qualidade que você consegue encontrar (é sério, é muito importante, não fica tão bom com um vinho bom)
  • 1 ou 2 cebolas
  • 1 cenoura
  • 3 ou 4 dentes de alho
  • ervas finas (ou de Provence) frescas (o que você encontrar, alecrim, tomilho, sálvia, manjericão, manjerona, estragão, louro, etc…)
  • sal, pimenta do reino

E se você quer fazer o risotto também:

  • uma cenoura
  • uma ou duas cebolas
  • um alho-porró
  • arroz (para risotto se qum pouco de azeite de olivauiser)
  • 200g de queijo tipo mussarella ou prato ralado
Corte o alho, as cebolas, a cenoura e a carne em tiras. Frite o todo em em uma panela, começando com a cebola, o alho e a cenoura, e acrescentando a carne quando os legumes começam a dourar. Acrescente uma pitada de sal e de pimenta do reino se quiser. Quando a carne também começa a dourar, acrescente o vinho e tampe a panela. Deixe cozinhar em fogo baixo por 20 minutos ou até que as cenouras, que são o elemento mais duro da panela, fiquem bem macias. No final, pique as ervas e acrescente, e deixe cozinhar por mais alguns minutos.
Para fazer o risotto, pique todos os legumes em pedacinhos, frite por alguns minutos em um pouco de óleo, acrescente um pouco de sal, uma ou duas xícaras de arroz, mexe até ele ficar translúcido, e acrescente água até cobrir o arroz. Adicione mais água aos poucos, conforme o arroz absorve ela. Quando o arroz está quase cozido, não acrescente mais água e deixe secar. Quando está pronto, acrescente o queijo ralado e sirva.

Crepes (como na Bélgica)

Crepes, ou panquecas, são na verdade um prato totalmente universal, como o cachorro quente ou a pizza, mas vamos fazer aqui algumas versões que fazem sucesso na Bélgica. A massa é uma massa de panqueca bem comum, basta passar os ingredientes seguintes no liquidificador:

  • 200g de farinha
  • 4 ovos
  • 400 ml de leite
  • 1 colher de chá de óleo
  • 1 colher de sopa rasa de maizena
  • 1 colher de sopa rasa de açúcar
  • 1 pitada de sal

As panquecas podem ser feitas com antecedência, fica mais fácil para produzir várias panquecas prontas na hora de servir. Despeje algumas colheres de sopa de óleo em uma frigideira, deixe esquentar, recolhe o óleo (que servirá para a panqueca seguinte), despeje uma concha de massa, incline a frigideira de todos os lados para que a massa se reparta bem por igual, e frite por alguns minutos dos dois lados.

Agora é só pegar uma panqueca, colocar na frigideira (não precisa mais por óleo), colocar o recheio desejado nela, dobrar em 2 e deixar cozinhar por alguns minutos. Não precisa virar de lado.

Bacon, queijo e ovo

Este é um clássico. Não é nada light, mas é uma delícia total. Antes de rechear, frite um pouco de bacon cortado em pedaços e rale um pedaço de queijo (mussarela, prato ou qualquer outro queijo que derreta). Disponha queijo e bacon na panqueca, e coloque uma gema de ovo por cima. Feche e cozinhe por um minuto ou dois.

Mussarela de búfala, tomate seco e rúcula

Este é (um pouco) mais light. Coloque pedaços de queijo mussarela de búfala (ou de queijo de cabra) na panqueca, 2 ou 3 pedaços de tomate seco e folhas de rúcula. Feche e cozinhe por um ou dois minutos.

Açúcar mascavo, creme de leite e limão

Este é o crepe de sobremesa. Coloque 3 ou 4 colheres de sopa de açúcar mascavo, a mesma quantia de creme de leite, e esprema o valor de um colher de chá de suco de limão por cima. Feche e deixe cozinhar por um a dois minutos.

Coloco aqui quantidades aproximativas dos ingredientes dos recheios descritos acima (para 4 pessoas), mas é bastante variável, e se pode também inventar outras combinações.

  • 1 receita de massa de panquecas descrita acima
  • 200g de bacon
  • 400g de queijo mussarela ou prato
  • 200g de mussarela de búfala
  • 200g de tomate seco
  • 1 maço de rúcula
  • 400g de açúcar mascavo
  • 200g de creme de leite
  • 3 limões

Ratatouille do Ratatouille

Apesar de ser de origem francês, este prato deve ser classificado em cozinha americana, se quero conservar meus amigos franceses. Todo mundo já viu o filme “Ratatouille”, certo? Pois, este prato é aquele que o Ratatouille faz e que faz desmaiar o crítico gastrônomo. Pode ser uma receita francês, mas foi totalmente reinventada pela equipe da Pixar. Mas, o fato é que ficou delicioso.Ficamos intrigados após ver o filme, e tentamos copiar. Se você procurar por “Ratatouille” no google imagens, você verá que muita gente teve a mesma ideia. É muito simples:

  • 5 ou 6 tomates
  • 2 abobrinhas
  • 2 berinjelas pequenas
  • azeite de oliva
  • 1 caixinha de puré de tomate
  • sal

Despeja um pouco de puré de tomate no fundo de uma assadeira. Corte todos os legumes em fatias, e dispõe na assadeira, verticalmente, uma fatia de tomate, uma fatia de abobrinha, uma fatia de berinjela, assim por diante até encher o prato todo. Não tenha medo de deixar tudo bem apertado, ficará melhor. Despeja uma pitada de sal, mais um pouco de molho de tomate, e um fio de azeite. Cubra com um papel alumínio, e coloque em forno quente (> 250°C) por 35 minutos.

Enrolado de carne com molho de laranja e vinho, risotto de pimentão amarelo e alho poró

Achei que seria legal instaurar uma nova categoria com menus completos e “despretensiosos” que às vezes, por acaso, inventamos. Este aqui nasceu de um erro; pensamos assar uma carne, fomos no açougue aqui em baixo de casa, pedi um pedaço de coxão mole, e, como sempre acontece nesse açougue, o cara cortou o pedaço de um jeito totalmente estranho. Em vez de fazer um pedação, para assar, ele fez um enorme bife de 1kg, de 2cm de espessura.

Mas isso permitiu algo bem legal. Coloquei vários legumes cortados em cima do bifão, flor de sal, enrolei tudo e amarrei com barbante. A carne ficou absolutamente deliciosa. A Maíra fez um risotto incrível, e deu no que deu. Para 4 pessoas, precisaremos de:

  • 1 pedaço de coxão mole de 1kg, se possível uma única grande fatia de 2cm de espessura
  • 1 ou 2 cenouras
  • 1 pepino japonês
  • 1 cebola
  • 2 colheres de sopa de alho triturado
  • 2 colheres de sopa de flor de sal, ou de sal grosso
  • 2 laranjas
  • 1 copo de vinho tinto seco
  • 1 xícara e meia de arroz
  • 1 alho poró
  • 1 pimentão amarelo
  • Rúcula ou agrião (ou um mix dos dois)
  • 1 colher de sopa de farinha
  • Azeite de oliva
  • Queijo parmesão ralado

A carne

Corte as cenouras, o pepino e a cebola em palitos. Abra a carne na forma de assar, e espalhe metade do sal nela. Coloque os legumes em cima, e espalhe o alho por cima de tudo. Feche a carne por cima, amarrando com barbante. Se quiser despeje um fio de azeite de oliva em cima, e espalhe o resto do sal. Asse em forno bem quente (>250°C) por 40 minutos ou até que o topo da carne fique bem dourado.

O molho de laranja e vinho

Esprema duas laranjas, coloque o suco em uma panela junto com o vinho. Ferva e deixe reduzir. Quando diminuir bem, acrescente uma ou duas colheres de chá de farinha, mexa bem para desmanchar a farinha e deixe engrossar mais um pouco. Despeje o molho em cima da carne na hora de servir.

O risotto de pimentão e alho poró

Pique o pimentão amarelo e o alho poró bem finos, e refogue com azeite de oliva. Coloque uma xícara e meio de arroz, frite um pouquinho junto, acrescente água aos poucos e cozinhe até o arroz ficar bem macio. Quando estiver pronto, acrescente queijo parmesão ralado a gosto, e misture.

Acompanhamos isso tudo com um mix de rúcula e agrião, e uma garrafa de um excelente vinho de Alentejo chamado Monsaraz.

Salade liégeoise

Esta receita é extremamente fácil e rápida, deliciosa e bem diferente. Só não se deixe enganar pelo termo “salada”, de light não tem nada. Para 4 pessoas, você precisará de:

  • 800 g a 1 Kg de batatas
  • 400g de vagens
  • 200g de bacon em pedaços grandes
  • 1 pé de alface
  • vinagre branco
  • sal e pimenta de reino

Lave e corte as batatas com a casca em cubos grossos. Coloque em uma panela com uma colher de chá de sal, cubra de água e coloque para ferver. Lave e corte as extremidades das vagens. Após 10 minutos, mais ou menos na metade do cozimento das batatas, adicione as vagens na mesma água. Continue cozinhando por mais 10 minutos ou até que as batatas fiquem bem macias quando espetadas com uma faca. Escorra e reserve.

Corte o bacon em pedacinhos e frite em uma frigideira. Quando estão bem croquantes, despeje eles com a gordura em cima das batatas e vagens. Coloque uma boa meia-xicara de vinagre na frigideira e, mantendo no fogo, mexa por um minuto para que o vinagre dissolva bem todos os sucos de cozimento do bacon. Despeja também junto ao resto.

Deixe o todo esfriar um pouco, lave as folhas de alface e corte elas em 2 ou 3 partes, e misture tudo junto. Sirva morno, e acompanhe com uma cerveja boa, de preferência especial. De preferência belga. De preferência uma Chimay.

Sopa de cenoura

Esta sopa é muito simples de fazer, é um clássico na França e na Bélgica, comi isso na minha infância toda. Além disso, é saudável e vegetariano. Você precisa de:

  • 6 a 8 cenouras grandes
  • Sal, Pimenta do reino
  • 1 ou 2 cebolas (opcional)
  • Queijo ralado para servir

Se decidir fazer a versão com cebola, frite primeiro as cebolas cortadas em rodelas em um pouco de óleo. Senão, comece a partir daqui:
Corte as cenouras em rodelas, coloque em uma panela (junto com as cebolas se tiver), coloque uma colher de chá de sal e cubra de água.
Deixe cozinhar com a panela tampada por 30 minutos, ou até que as cenouras fiquem bem macias quando espetadas com uma faca.
Passe tudo no liquidificador, em várias vezes se necessário.
Acrescente mais um pouco de sal se necessário, um pouco de pimenta do reino a gosto, e deixe cozinhar mais 5 minutos
Sirva com queijo ralado como na foto acima.

Kramiek (pão de uvas passas)

Este é um pão bem típico da Bélgica, que você encontra em qualquer padaria, mas existem pães similares em muitos outros paises, as receitas são muito idênticas e bem simples:

  • 500g de farinha de trigo
  • 200g de uvas passas
  • um cubinho de fermento biológico fresco ou um sachê de fermento biológico seco
  • uma xicara e meia de leite
  • duas colheres de sopa de manteiga
  • 1 colher de sopa de açucar
  • sal
  • 1 ovo

Misture a farinha, a manteiga, o açucar e uma pitada de sal. Mexe bem para desmanchar a manteiga. Adicione as uvas passas.
Numa panela, aquece um pouco o leite. Atenção, a temperatura ideal é 36°c, não aquece muito senão o calor vai impedir o fermento de funcionar. Um bom teste é colocar um dedo no leite, deve dar para segurar o dedo dentro. Se esquentou demais, deixe esfriar um pouco.
Desmanche o fermento no leite, e misture bem até derreter totalmente.
Junte aos poucos com a farinha, sovando com as mãos, até formar uma massa bem elástica. É melhor ficar um pouco molha demais do que seca demais, a única desvantagem é que fica mais difícil de trabalhar.
Um truque que os padeiros profissionais fazem é tentar incorporar o máximo possível de ar na massa, abrindo ela e dobrando em dois, emprisonando ar no meio, algumas vezes. Quando bate na massa, você ouve um som oco bem característico.
Deixe a massa descansar por 20 minutos coberta com um pano, depois dê uma nova sovada rápida, e coloque a massa em uma forma de pão (retangular, metálica ou de silicone). Deixe levantar por 1 a 2 horas, dependendo da temperatura ambiente. Mais frio, mais devagar. Quando a massa dobrou de volume, está pronta para assar.
Pincele o topo do pão com gema.
Coloque em forno quente (250°C) por 30 a 35 minutos, ou até que fique bem dourado.

O melhor jeito de comer é bem quentinho, quase saindo do forno, com manteiga. Na Bélgica, você faria um chocolate quente para acompanhar, e comeria após ter passado a tarde no frio e na chuva…