Ovo cocotte no tomate

Aqui mais uma receitinha fácil, rápida e deliciosa. E light! Para 2 pessoas vamos precisar de:

  • 02 tomates
  • 02 ovos
  • 01 pitada de páprica
  • folhas de manjericão
  • pimenta preta em pó
  • sal
Lave os tomates e tire uma tampa. É importante escolher tomates mais ou menos grandes. Eles não precisam ser enormes, mas o ovo precisa caber dentro. Os tomates gaúchos são mais fácil de achar num tamanho bom.
Retire a parte interna do tomate sem o furar. Coloque sal, pimenta e manjericão à gosto. Uma pitada e pimenta, um pouco de sal espalhado pelo interior e 2 ou 3 folhas de manjericão são suficientes.
Quebre um ovo dentro do tomate.
Coloque sal e pimenta à gosto e a pitada de páprika no ovo. Feche o tomate com a tampa.Deixe assar por 15 a 20 min em forno pré-aquecido à 250 graus (para forno normal à gás).
Não é uma regra, mas gema do ovo costuma ficar dura e os tomates um pouco murchos.
É muito bom!

Petit gâteau de chocolate branco e limão siciliano

Porque inventar é preciso…. 😀 Eu vi essa receita num menu uns tempos atrás. Não comi, não procurei uma receita, mas resolvi adaptar a receita da Benê. Ficou assim… e ficou bom!

  • 100g de chocolate em barra branco
  • 100g de manteiga sem sal
  • 150g de açúcar
  • 50g de farinha de trigo
  • 02 ovos
  • 01 gema
  • 01 limão siciliano médio
  • forminhas de papel de 6cm de diâmetro
Pré-aqueça o forno a 250 C. Como sempre, aqui estamos falando de um forno à gás de fogão comum. Derreta o chocolate e a manteiga, em banho maria ou fogo bem baixo (numa panela de fundo grosso). Desligue.
Acrescente os ovos, a gema, o açúcar e a farinha, misturando muito bem a cada acréscimo. Por fim acrescente o suco do limão e a casca dele em raspas. (raspe a casaca antes de espremer o suco, que fica mais fácil)
Despeje em cerca de 10 forminhas, dispostas em uma assadeira.
Asse por mais ou menos 12 minutos. Como nas outras receitas de petit gâteau, esse tempo varia de forno pra forno, e é preciso ir ajustando, testando várias vezes até chegar ao ponto ideal. Nele o bolinho fica com uma casquinha assada por fora e mole por dentro.

Muffin de Blueberry


Se vocês, como eu, adoram um muffinzinho de blueberry mas não tem saco ou dinheiro suficiente para bancar as doideiras de preço do Starbucks, seus problemas acabaram. Com um pouco de paciência, a gente chega na receita ideal.
Notem que Muffin de Blueberry nos EUA é que nem feijoada no Brasil, Devem existir centenas de milhares de receitas. Pois bem, essa aqui foi uma das que mais me agradou, e não me decepcionou.

Para 12 muffins:
  • 02 ovos
  • 01 xícara de leite
  • 1/4 de xícara de manteiga derretida (+/- 50g)
  • 1 1/2 xícaras de farinha de trigo
  • 04 colheres de chá de fermento químico
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 03 colheres de sopa de açúcar
  • 01 xícara de mirtilos frescos ou congelados
  • 1/4 de xícara de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de açúcar
  • formas de papel para muffin (ou de silicone)
Em uma tigela pequena, bata os ovos, o leite e a manteiga. Reserve. Em uma tigela grande misture a farinha, o fermento, o sal e as três colheres de sopa de açúcar.
Despeje os ingredintes líquidos nos ingredientes secos da tigela grande.
Num terceiro recipiente, misture os mirtilos com o açúcar e a farinha restantes. Mergulhe delicadamente a mistura de mirtilos na massa.
Encha as forminhas e asse em forno pré-aquecido a +/- 250C por uns 20-25 minutos. Esse tempo é para um forno à gás normal. Espete os bolinhos com um palito para ver se estão cozidos.
Agora é só comer!

Macarrão com molho de manjericão e tomate

Bom, essa receita é tão fácil que quase dá para resumir só no título. Mas, não se enganem: não é porque é tão fácil que não é bom. É simplesmente deliciosa!

Vamos aos ingredientes (para 02 pessoas):
  • 400g de tomate pelado (01 lata ou pode pelar os tomates em casa, mas aí não fica tão fácil, né)
  • 01 maço de manjericão pequeno de folha larga (os que vendem na feira eu considero pequenos)
  • 01 colher de sopa de azeite de oliva
  • 250 gramas de macarrão
  • queijo ralado de boa qualidade
  • sal a gosto
Bom, agora a parte fácil. Coloque os tomates em uma panela e deixe cozinhar um pouco em fogo baixo, esprema os tomates que ficaram inteiros para desmanchar, não precisa desmanchar tudo. Acrescente o azeite de oliva (para fixar melhoro molho) e o sal.
Lave o majericão em água corrente sem esfregar muito as folhas para não tirar o gosto. Colque no molho e deixe ferver. Uns 5 min bastam.
Cozinhe o macarrão conforme as instruções da embalagem. Escorra e coloque o molho em cima.
(Aqui é como eu faço para cozinhar massa com pouca água. Coloco um pouquinho de azeite de oliva e quando amolece e mexo delicadamente para separar os fios.)

Povilhe com queijo parmesão ralado (ou outro de sua preferência). Mas atenção, os ingredientes precisam ser de boa qualidade para ter o efeito desejado.

Massa Barilla é boa até pura! hehehe…
Tem muitas marcas de tomate pelado no mercado. Eu gosto dessa porquê tem 0% de sódio.

Para finalizar, um queijo bom… e Bom apetite!

Onde encontrar!!

Hm, este é um post que não fala de receitas, mas é indispensável para que elas aconteçam. Aqui vamos contar onde encontramos os ingredientes que usamos. Moramos em São Paulo, capital, então todas as nossas fontes são daqui. Claro que se pessoas de outros lugares quiserem dar indicações, comentários são sempre bem-vindos! 🙂

  • Mercado municipal paulistano: o grande rei da confraria! Frutas, legumes, peixes, carnes, queijos e temperos maravilhosos. Nem sempre é barato, mas sempre gostoso. Tem os temperos mais em conta e variados. R. da Cantareira, 306 – Sé São Paulo – SP (0xx)11 3228-0673
  • Casa Flora: a importadora mais em conta. Vários produtos importados e vinhos com preços bem amigáveis. E muitas coisas deliciosas. Fica na zona cerealista. R. Santa Rosa, 207 – Brás São Paulo – SP
  • Empório Roots: Loja especializada na venda de produtos integrais, naturais, diet, light e orgânicos. O carro-chefe daqui são os cereais e as frutas secas. Bom preço e qualidade excelente. Fica na zona cerealista, onde tem várias outras casas do mesmo tipo. Av. Mercúrio, 222 – Brás São Paulo – SP
  • Central do sabor: loja especializada em artigos para doces, sobremesas e confeitaria. Vende chocolates Callebaut e doce de leite Conaprole. Nessa mesma rua ficam várias lojas especializadas em utensílios para restaurantes. Rua Paula Souza, 190 – Sé São Paulo – SP
  • Casa Santa Luzia: ao lado do mercado municipal é a rainha da boa mesa de São Paulo. Tudo o que você achar difícil, quase mesmo impossível de encontrar, procure aqui e não se decepcionará. Importadora de tudo o que é delicioso ao redor do mundo, sempre tem alguma promoção para agradar o seu bolso. Alameda Lorena, 1471 – Jardins São Paulo – SP
  • Mercearia Fukomoto: de todos os mercadinhos da Liberdade esse é o nosso preferido. Preços absolutamente em conta e não é “tão” lotado. O nosso fornecedor de iguarias japonesas. Rua das Estudantes, 25 Liberdade – São Paulo – SP
  • Mercearia Meisim: uma enorme variedade de produtos orientais em geral, não apenas japoneses. Muitas coisas deliciosas. E outras estranhas. 🙂 Praça da Liberdade, 83 – Liberdade – São Paulo – SP
  • Supermercado Zaffari Shopping Bourbon: precisando de um produto gaúcho? No Zaffari tem tudo o que precisar, até mesmo roupas. Mas o carro chefe daqui são as carnes, em enorme variedade e quantidade. Só não tem pão de xis… uma pena. Rua Turiassú, 2.100 – São Paulo – SP
  • Sacolão Higienópolis: verduras, legumes e frutas frescos e lindos. Não é o lugar mais barato, mas a qualidade é excelente e é o sacolão mais próximo da nossa casa. Rua Dona Veridiana, 158/162 – Higienópolis – São Paulo – SP
  • Empório La Rioja: vinhos em graande quantidade e de todas as qualidades. Váriosprodutos importados também. Rua da Cantareira, 709 – Sé São Paulo – SP
  • Empório Frei Caneca: uma carta impressionante de cervejas. O que ganha em distância (de nós) perde um pouco no preço. Tem outros produtos importados também. Rua Frei Caneca, 569 – Consolação – São Paulo – SP
  • Emporium Dinis: uma importadora que tem um pouco de tudo. Não é barato, mas quebra o galho em caso de necessidade. Av Higienópolis, 618, Lj 143 – Higienópolis São Paulo – SP
  • Vinhais: carnes e laticínios e alguns produtos imprtados com preço bem interessante. Rua Frei Caneca, 841- Cerqueira César – São Paulo – SP
  • e por fim: Supermercados Pão de Açúcar: onde sempre tem coisas com uma qualidade melhor que nos supermercados normais.

Então, boas compras e bom apetite para vocês!!

Pudim de Laranja


Aqui mais um clássico da cozinha nacional, mas que a minha avó fazia muito.
Eis a receita:

  • 01 lata de leite condensado
  • 01 lata de suco de laranja (medir na lata do leite condensado)
  • 04 ovos
  • 01 xícara de açúcar

Derreta o açúcar em uma forma de pudim (com tampa e com furo do meio) de +/- 20cm de diâmetro, tendo cuidado para não queimar – fica amargo. Reserve.
Bata o suco de laranja, os ovos e o leite condensado no liquidificador. Coloque sobre a forma já caramelizada. Asse no forno, em banho maria a 290 graus para forno comum, a gás, até ficar dourado. Pode também espetar um palito, que deve sair sem massa grudada nele. Normalmente é necessário uns 40-45 min se a água do banho maria já estiver quente no início do cozimento.
Deixe esfriar e desenforme. Para ter mais calda, podemos colocar um pouco de água para ferver dentro da forma com o restante do caramelo e depois despejar no pudim. Hum!

Creme de agrião

Para 02 pessoas:

  • 02 batatas grandes
  • 01 cebola média
  • 01 colher de sopa de manteiga
  • 250g de agrião
Frite as cebolas na manteiga até ficarem douradas. Acrescente as batatas cortadas em pedaços pequenos (quanto menores mais rápido será o cozimento) e frite mais um pouco. Deixe cozinhar até que as batatas fiquem macias, acrescentando água quando necessario.
Quando as batatas estiverem macias cubra-as com água (deixando uns 2 cm acima das batatas ) e deixe ferver. Coloque o maço de agrião na panela e deixe murchar. Leve tudo ao liquidificador ou passe um mixer. Salgue e se necessário deixe a água secar um pouco para obter uma consistência cremosa.
Depois é só servir. Bom apetite!

* Alguém tem um bebê que não quer comer? Pois então, sirva essa iguaria francesa para ele e tranforme-o num bebê gourmet. Sucesso garantido. E o Esteban aprova!

Sopa azteca

Uma nova invenção do Zé Prazeres. Garantimos um sabor como você nunca provou antes…

  • 3 litros de água mineral gaseificada
  • 4 cebolas grandes raladas
  • 2 cabeças de alho moidas ou trituradas
  • 300g de fubá mimoso
  • 500ml de leite
  • 1 pimentão vermelho picado
  • 1 maço de salsinha e cebolinha picado
  • 1 colher de sopa de louro em pó
  • 1 colher de sopa de paprica doce
  • 1 colher de sopa de colombo ou curry
  • 200g de chocolate amargo 85% ralado
  • 100g de manteiga
  • sal

Faça um caldo com a cebola, o alho e todos os temperos. Separadamente, misture o fubá ao leite, e adicione vagarosamente o caldo à mistura, sem parar de mexer, até dar consistência cremosa. No final, acrescenta a manteiga para dar uma textura aveludada. Apague o fogo e acrescente o pimentão, a salsinha e a cebolinha.

Sirva com uma colher de sopa de chocolate ralado e acompanhe com este biscoito estranho, que o Zé encontrou na Liberdade…

Pavê de café com chocolate

Esta receita é obviamente do Zé Prazeres, fielmente retranscrita aqui por mim e ricamente ilustrada pelo Irineu. Não preciso dizer que é imperdível…
  • 3 pacotes de biscoitos champagne ou biscoitos ingleses
  • 2 litros de café bem forte
  • 2 latas de leite condensado
  • 2 xícaras de leite
  • 15 colheres de amido de milho ou fecula de batata
  • uma xícara de cacau em pó
  • 4 colheres de manteiga
  • geleia de frutas vermelhos
  • conhaque ou outra bebida

Misture o café com o leite condensado, bote para ferver. Misture o leite com o cacau e o amido. Depois do café ferver, misture as duas preparações. Se embolotar, passe na peneira. Junte a manteiga. Reserva.

Molhe os biscoitos em leite com conhaque ou qualquer outra bebida e começa a montar camadas, alternando creme de chocolate e biscoitos. Antes de começar a montagem, forre a forma com geleia de frutas vermelhas. Coloque na geladeira, e vire em um prato para desenformar na hora de servir.

Mousse de frutas vermelhas

Essa receita é bastante simples se nós tivermos à mão uma batedeira ou um mixer 3 em 1. Eu acho muito bom, viciante mesmo.
Para 04 porções (generosas):
  • 400g de frutas vermelhas
  • 90g de açúcar
  • 02 claras
  • 200g de creme de leite fresco (nata)
  • algumas frutas vermelhas para decorar
Bata as frutas vermelhas em um processador (se desejar um aspecto mais natural) ou passe-as por uma peneira. Misture com o açúcar.
Bata a nata em ponto de chantilly. Reserve.
Bata as claras em neve firme e misture com o purê de frutas doce. Delicadamente para não estragar o aerado. Depois misture com o chantilly. Também lentamente.
Disponha em tigelinhas e decore com algumas frutas.
Deixe descansar na geladeira por pelo menos duas horas e sirva.*Essa receita pode ser usada para mousse de uma única fruta. É só substituir as frutas vermelhas por morango, amora, framboesa ou cereja (se tiver coragem de tirar os caroços) e fica ótimo também.

*É melhor comer no mesmo dia. No outro dia não fica tão bom. Ou seja, fazer menos quantidade em mais vezes para um máximo aproveitamento de sabor.

*Existe uma mistura de frutas vermelhas congeladas para vender aqui em São Paulo. Já encontramos na Casa Santa Luzia e na Padaria Bela Paulista.

Macarrão com frutos do mar

Essa é uma receita muito simples de fazer. Rápida e muito saborosa.

A primeira vez que eu comi foi feita por um amigo italiano, que vinha da Toscana, mas eu não sei a origem exata do prato. A receita abaixo é a minha versão, já que nunca perguntei para ele como fazia. Mas é bastante igual.
Para 02 pessoas:

  • 250g de macarrão bem fininho (eu uso o cappelinni n01, da Barilla)
  • 300g de frutos do mar (camarão, lula, mexilhão, polvo)
  • 400g de tomate pelado (em lata ou feito à mão mesmo)
  • 01 cebola média
  • 01 dente de alho
  • azeite de oliva
  • endro (dill)
  • sal
  • queijo parmesão ralado

Comece fritando a cebola e o alho fatiados finos ou picados em um pouco de azeite de oliva, até dourar. Quando estiverem bem dourados, acrescente o tomate pelado. Tampe a panela e deixe cozinhar um pouco, até que os tomates comecem a se desmanchar. Se for preciso, acrescente água (não muito). Salgue a gosto e coloque um pouco de endro.
Coloque os frutos do mar no molho e deixe até que fiquem cozidos. Se for usar ainda congelados cuidado para deixar o molho secar um pouco, pois a água do gelo deixa o molho muito ralo.
Cozinhe a massa conforme as instruções da embalagem. Escorra. Coloque o molho em cima e sirva acompanhado com queijo ralado.

* Existe um kit para paella com 300g de frutos do mar. É ótimo para usar neste caso, apenas dispense o temepero.


* Eu acho uma massa fininha importante, pois o molho não é espesso e se mistura melhor com a consistência fina do macarrão. (Vem mais molho cada vez… hehe)
Bom apetite!!

Cassata de bombom revisitada

Bom, essa é a minha versão para uma receita que é muito popular no Rio Grande do Sul. Na verdade, sempre me incomodou o aspecto congelado da receita original. Então eu fiz umas modificações para ficar mais como eu gostaria. Desse jeito também lembra o pavê de bombom que tem aqui em São Paulo. Mas eu prefiro.
Enfim, vamos ao que interessa, a receita:

Creme:

  • 04 gemas
  • 01 lata de leite condensado
  • 01 lata de leite (medir na embalagem de leite condensado)
  • 01 colher de sopa de maisena

Primeiro, faça um creme com todos os ingedientes. Coloque numa panela e misture até desmanchar bem – pode usar um fouet ou mixer.
Leve ao fogo mexendo sempre até formar um creme espesso. Coloque em uma forma ou tigela grande e deixar esfriar. A tigela precisa ter o dobro do tamanho necessário para receber as outras camadas.

Recheio:

  • 250g de bombons Sonho de Valsa (pode ser qq outro)
  • 06 colheres de sopa de cacau em pó
  • 06 colheres de sopa de açúcar
  • 12 colheres de sopa de leite
  • 02 colheres de sopa de manteiga

Pique, rale ou corte em lascas os bombons. Coloque sobre o creme amarelo já frio. Isso é necessário para que os bombons não derretam.
À parte, faça uma calda misturando todos os outros ingredientes: manteiga , cacau em pó, açúcar, leite, manteiga. Deixe levantar fervura e engrossar um pouco. Retire do fogo e coloque sobre os bombons.
Se preferir a calda mais espessa ou rala é só mudar a quantidade de leite. Se não tiver cacau em pó pode usar chocolate em pó – use 12 colheres de chocolate e suspenda o açúcar.

Cobertura:

  • 400g de nata fresca
  • 04 claras
  • 08 colheres de sopa rasa de açúcar

Bata a nata em ponto de chantilly, acrescentando 04 colheres de sopa rasas de açúcar. Reserve. Bata as claras em neve com as outras 04 colheres de sopa rasas de açúcar.
Misture as claras em neve e o chantilly com delicadeza, num recipiente à parte. Despeje sobre a camada de bombons e calda e leve para gelar.
Use a geladeira, não leve ao congelador. O chantilly e a maisena garantem a firmeza necessária à receita. Deixe gelar por algumas horas (melhor se for de um dia para outro). E sirva!

*importante: é preciso usar nata fresca e não creme de leite enlatado normal, pois o segundo não vira chantilly. Use esse tipo:

Abacaxi com manjericão

Parece estranho, mas na verdade fica muito bom! E é muito simples de fazer, além de ser leve e pouco calórico.
O único porém dessa receita refrescante e deliciosa é que ela precisa de um ingrediente não tão fácil de achar: Maple Syrup ou Sirop d’érable, uma calda feita a partir da seiva da Maple Tree (a árvore símbolo do Canadá). Aqui em São Paulo encontramos nas lojas de importados, no Pão de Açúcar e claro, na Casa Santa Luzia. Outras sugestões são bem vindas.Vamos precisar de:

  • 01 abacaxi médio
  • 01 a 02 colheres de sopa de Maple Syrup
  • folhas de manjericão
  • 01 limão verde
Pique o abacaxi em cubos pequenos. Coloque o abacaxi em uma tigela grande, acrescente o maple syrup, o suco de limão e as folhas de manjericão cortadas em tirinhas finas. Misture bem e deixe descansar na geladeira pelo menos 1/2 hora antes de servir.
Só isso. Depois é se deliciar.

Tacacá da Amazonia

Faz tempo que estou (estamos!) querendo postar sobre comidas brasileiras neste blog. Finalmente, depois de uma viagem, conseguimos os ingredientes para fazermos alguns pratos.
Começamos pelo Tacacá.
Se trata de uma iguaria da região amazônica, e cada estado faz um “sotaque” diferente no tempero. Se bebe em cuias, é uma espécie de sopinha com camarões secos e ervas da região.
Resolvi preparar como se faz em Manaus, parecido com o de Belém, mas os amazonenses dizem que o Tacacá paraense é fraco e os paraenses retrucam opinando que o Jambú manauara não está bem cozido… Aqui, um termo meio ao sotaque manauara. Bem bom…
Para umas seis cuias médias precisamos de

  • 2 litros de Tucupí (caldo extraído da mandioca brava, venenoso, mas que fervido por horas, fica pronto para se consumido sem perigo. Ingrediente difícil de conseguir em São Paulo mas que custa de 2 a 5 reais no Mercadão de Manaus, ou no Ver-o-Peso de Belém. Também tem um circuito paulista do Tucupí, mas custa mais de R$10 o litro)
Sacolada vinda de Manaus. Os pezinhos à esquerda não eram ingrediente.
  • 2 maços de Jambú (uma chef de restaurante, aqui em São Paulo, me disse que se consegue no Mercadão da Lapa)
  • 1 maço de chicória pequeno (não adianta, não é a mesma daqui, vou procurar no mercadão da Lapa se acho. Aquela de lá.. eu trouxe, né?)
  • Folhas de Alfabaca
  • 1/2 Kg de camarão seco médio ou graúdinho
  • 2 cebolas médias
  • 8 dentes de alho
  • 6 colheres rasas de goma de mandioca (massa para fazer tapioca ou massa puba, serve)
  • Sal
  • Pimenta cumari, ou qualquer outra pimenta fresca, de cheiro.

Antes de nada, se colocam os camarões durante horas, de molho para tirar o sal; eu troquei a água algumas vezes e enxaguei muito bem, porque deixei por pouco tempo. Por último “sequei” eles numa frigideira sem nada até tomarem uma corzinha mais alaranjada.

Depois se coloca o tucupí num panelão a fogo médio. Na mão, se vai cortando para dentro do caldo, as cebolas, o alho e a chicória, em pedaços médios a graúdos. Quando ferver se acrescentam as folhas de alfabaca e uns pedacinhos de pimenta esmagada, sal a gosto. Deixar ferver bastante até a cebola ficar transparente e molinha.

Enquanto isso, limpar o Jambú, (Se trata de uma planta de folha parecida com o agrião, a seleção das folhas é parecida também, e se deixam as flores e os talos. Se descartam apenas os talos mais duros e as folhas murchas ou muito amareladas) colocar água para ferver em outra panela e quando levantar fervor jogar as folhas para escaldar, deixar até mudar de cor e ficar com uma consistência mastigável. Se cozinha em troços grosseiros. Pegar com uma pinça e colocar no Tucupi antes de servir ou, diretamente na cuia, quando se fizer a montagem.

Numa outra panelinha dissolver a farinha de tapioca com água fria e, quando os resto das coisas estiverem mais o menos prontas, coloca no fogo e mexer até que magicamente vai ficando uma goma transparente.


Montagem

Numa cuia (ou uma cumbuquinha para sopa, ou até mesmo uma caneca) se coloca uma concha bem cheia do Tucupí, se acrescenta o Jambú cozido (a não ser que já tenha sido misturado, claro), uma colher grande de goma (ou não, os manauaras não gostam muito de goma, preferem acrescentar logo farinha) e por último os camarões secos. Serve-se bem quente e, acreditem não suei nenhuma gota naquele forno à beira do Rio Negro. Não acrescentei pimenta, mas pode ser feito um molinho com o próprio caldo do Tucupí e mais umas pimentinhas do cheiro. Se entrega um palito, tipo espetinho, para ir “catando”as folhas e os camarões, e glup!!!

Algumas pessoas garantem que o Tacacá é o melhor remédio contra a ressaca. Eu gosto da dormência que as folhas de Jambú traz pros lábios e língua!

Massa com rúcula e tomate seco

Esta receita ultra-simples é o que fazemos de vez em quando, especialmente quando estamos com preguiça. Fica pronto em 10 minutos e é delicioso. Você precisa de:

  • Uma massa de tipo larga, talharim por exemplo
  • 200g de tomate seco
  • um maço de rúcula
  • parmesão

cozinhe a massa, corte os tomates e as folhas de rúcula em pedaços menores, e raspe o parmesão em raspas grossas ou, se você não tiver ralador, faça lascas finas e largas com uma faca. Quando a massa ficar pronta, misture todos os ingredientes, adicione um pouquinho de azeite de oliva ou do oleo que acompanha os tomates, e pronto! Simples, rápido e chique…

Frango com Estragão (versão da Maíra)

Eu adoro estragão. A primeira vez que eu comi foi num restaurantezinho francês, num prato que está aqui no blog e é o meu preferido dos preferidos: Filé à la béarnaise. No início eu não sabia que era o tempero que dava aquele gosto especial, mas logo me dei conta e daí outros pratos viraram “preferidos”.

Um deles é o Frango com Estragão.

Para 4 pessoas vamos precisar de:

  • 4 a 6 sobrecoxas de frango (depende da fome, né?)
  • 1 cebola média picada ou umas 04 echalotes
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 250g de cenoura
  • 250g de vagem
  • 1 caixa de creme de leite (200g)
  • estragão seco (pq os frescos aqui não são bons)
  • sal
  • 1 copo de vinho branco seco (opcional)
  • 1 dente de alho (opcional)

Bom, comece por dourar as sobrecoxas na manteiga. Retire do fogo quando estiverem douradas e coloque as cebolas ou as echalotes (e o alho picado se for o caso) para dourar na mesma panela.
Quando as cebolas estiverem douradas, devolva as sobrecoxas à panela e coloque um pouco de água ou o vinho. Salgue a gosto. Deixe o frango cozinhar um pouco e depois acrescente as cenouras em rodelas, as vagens picadas e um pouco de estragão.
Deixe cozinhar até que os legumes fiquem macios, colocando água quando necessário. Com os legumes já cozidos deixe a mistura quase secar na panela. Deve ficar um pouco espessa. Acrescente mais estragão, necessário nessa etapa para acentuar o sabor.
Coloque o creme de leite, misture e leve para a mesa. Fica bem tanto arroz como massas.
Hum!
Obs: a versão original é feita com echalotes e vinho branco e não tem as cenouras e as vagens.

Pavê de Coca Zero e Café


Não jogue mais café fora! Guarde durante a semana e faça esse delicioso pavê light pro almoção de domingo!

Mais um oferecimento Patisserie dos Prazeres!

  • 1 litro de café forte ou nescafé forte
  • 1 lata de leite condensado light
  • 1 lata de Coca zero
  • 10 colheres de amido (maisena, fécula de batata ou creme de arroz)
  • 2 pacotes de biscoto inglês ou champagne
  • 1 colher de manteiga
  • mais um pouco de coca, rum, ou líquido de sua preferência para molhar o biscoito
Misture os líquidos e reserve cerca de dois copos para dissolver o amido. Leve a mistura ao fogo, e quando ferver, acrescente o amido dissolvido. Dê o ponto cremoso, desligue, e acrescente uma generosa colher de manteiga. Bata vigorosamente.
Montagem:
Um camada bem fina de creme, no recipiente da sua preferência, uma de biscoito bem molhado. Vá alternando biscoitos e creme, finalizando com creme. Leve à geladeira até ficar firme. Desenforme e sirva decorado com uma mistura de chocolate em pó com canela ou com calda de chocolate com menta. É uma delícia!

Merengão


Bom, eu já vi muitas variações dessa receita conhecida também como pudim de claras ou flotante, entre outros. Mas a receita que vou deixar aqui é a receita original que a minha vó fazia desde que eu me conheço por gente.

Vamos precisar de:
01 forma redonda com furo de +/- 20cm de diâmetro
01 forma baixa e maior para colocar a forma furada dentro
  • Para a “massa”:
06 claras
06 colheres de sopa de açúcar
½ xícara de açúcar
Caramelizar a forma furada com a ½ xícara de açúcar. Reservar.
Bater todas claras em neve até que façam picos firmes. Acrescentar as 01 colher de açúcar para cada clara, batendo novamente entre cada colher colocada.
Colocar na forma caramelizada. Assar no forno, em banho maria a 290 graus para forno comum, a gás, até que os picos das claras fiquem dourados. Normalmente uns 20-25 min se a água do banho maria já estiver quente.
  • Para o molho:
02 gemas
+/- 1 xícara de açúcar
½ litro de leite
canela em casca
cravo
Colocar o leite para aquecer com alguns paus de canela e alguns cravos, ao gosto. eu coloco uns 5 paus de canela e uns 10 cravos pois gosto que fique bem marcante. Bater as gemas com o açúcar até ficarem quase brancas. Despejar no leite e deixar até levantar fervura.
Despejar a mistura fervente em cima do furo da forma com o merengão já assado. A mistura vai ir para o fundo da forma e se misturar com o açúcar caramelado, fazendo com que as claras subam.
Esperar esfriar e colocar na geladeira. Comer gelado.

Tiramissú ou Tiramisú?


O Irineu falou – “o mundo precisa conhecer a receita do Tiramisú! Então, embora seja uma sobremesa beeeeem conhecida, apresento para o mundo de leitores deste blog, a minha versão da famosa iguaria italiana.
As quantidades que vou passar e adequam perfeitamente a uma forma de vidro oval grandinha da Marinex, ta?

  • 5 claras
  • 4 gemas
  • 500gm de queijo mascarpone
  • 5 colheres de açucar refinado
  • duas colheres -grandes- de Amareto (licor de amendoas italiano, eu usei Licor de Genipapo!)
  • Um pacote de bizcoitos de champagnha (eu fiz com os tradicionais e com os de chocolate, ambos ficam bons)
  • Um prato de sopa cheio de café soluvel forte (sou preguiçoa e resolvi não passar café e ninguém percebeu!)
  • Chocolate em pó sem açucar (é, aquele do frade! rs)

Numa tigela maior bater as gemas com o açúcar até ficar um creme branco, ou quase lá. Um pouco antes de chegar no ponto desejado, acrescentar uma colherzona de Amareto, ou licor de genipapo, ou pensando bem, licor de café combinaria também! Reservar.

Numa tigela igual, ou menor, bater as claras a ponto de neve beeem durinhas. (Tudo será miturado na das gemas por fim!)

E agora chegou a hora da verdade. Acrescentar o mascarpone às gemas e misturar, aos pocos (eu faço em tres vezes), as claras a ponto de neve para não perder o ponto.

Colocar um terço dessa preparação na forma. Logo, se mergulham rápidamente os bizcoitos no café, já misturado com a colherzona restante de licor, e se alinham encima do creme, na forma. Cobrir os bizcoitos com o restante da mistura e levar para a geladeira. Fica bom de um dia pro outro. Tem gente que coloca duas camadas de bizcoitos, goto mais de fazr com uma, apenas. Mais o menos uma hora antes de servir, espolvorear com o chocolate. Eu utilizo uma peneirinha para chá, bem fina para cobrir de forma homogênea e evitar de cair grumos.

Sabia que?
Segundo a Wikipedia, o Tiramisú foi, originariamente a sobremesa oferecida nos prostíbulos venecianos?
A primeira vez que experimentei esta sobremesa, em Milán, uma amiga me disse que o nome tinha algo a ver com dar um up! rsrs

Cream Fruit Pie

Essa receita remete para alguns desejos de infância. Na verdade sempre fiquei curiosa em saber o gosto daquelas tortas que me pareciam tão saborosas dentro das estórias Disney… mas no interior do RS, há 25 anos atrás, não era simples de achar uma receita assim..
Ainda bem que a gente cresce e consegue, por vezes, realizar uns sonhos. Eu tinha alguns sonhos culinários de aprender fazer coisas que só via nas revistas e livros.. alguns que eu testei: custard pie, cream pie, cheesecake e quiche. Outros que ainda estão na espera, como apple pie e pumpkim pie. Mais dia, menos dia, todos eles virão parar neste blog.
Começo pela deliciosa (não apenas na minha imaginação) Cream Pie.
Para a massa precisaremos de:
  • 1 ½ xícara de farinha de trigo
  • 2 colheres de chá de açúcar
  • 1 colher de chá de sal
  • 1/2 xícara de leite
Misturar todos os ingredientes e forrar uma forma untada, fazendo furinhos na massa com um garfo. Eu costumo abrir a massa com um rolo, mas é uma preferência, apenas por gostar de uma massa mais fina. Eu uso uma forma de 20cm de diâmetro. Assar em forno à 200°C, por 15min (se for um forno de fogão comum à gás deixar mais tempo) ou até dourar. Reservar.
Para o creme custard:
  • 2 colheres de chá de essência de baunilha
  • 2 colheres de sopa de maisena
  • 2 gemas
  • 2 ovos
  • 1 xícara de chá de açúcar
  • ½ litro de leite
  • 2 colheres de sobremesa de farinha de trigo
Aqueça numa panela o leite junto com a metade do açúcar. Mexa um pouco no início para não grudar o açúcar no fundo da panela.
Enquanto isso, misture numa tigela as gemas, os ovos, o resto do açúcar, a farinha e a maisena. Acrescente o leite aquecido na mistura aos poucos mexendo sempre para misturar bem.
Devolva essa mistura para a panela e cozinhe em fogo baixo até engrossar. Eu mexo com um fouet, assim nunca fica embolotado.
Quando estiver espesso, desligue o fogo e misture as duas colheres de essência de baunilha.
Despejar na massa de torta já assada.
Cobertura:
 
Use as frutas que tiver à mão, dando preferência para as frutas não muito doces. Eu costumo usar morango, kiwi, amora, mirtilo ou frutas vermelhas. Picar as frutas e colocar em cima do creme.
Deixar na geladeira para firmar. Depois de algumas horas gelando fica melhor.
O creme custard é originário da Inglaterra, e se refere a toda uma escala de preparações baseadas em leite e ovos. Normalmente, o creme se refere a uma sobremesa ou a um molho de sobremesa, mas as bases do creme são usadas igualmente para fazer quiche e outros alimentos salgados. Como uma sobremesa, é feito de uma combinação de leite ou creme de leite, gemas, açúcar e baunilha. Às vezes são adicionados farinha, amido de milho ou gelatina.
Uma custard pie é qualquer tipo de mistura crua do creme custard com uma massa crua – ou parcialmente cozida – e assadas em conjunto. Nos EUA, a custard pie se refere geralmente a uma mistura de leite, ovos, açúcar, sal, extrato de baunilha e às vezes noz-moscada combinados com uma massa de torta. É considerada diferente de uma cream pie, que contém o creme cozido despejado em uma massa préassada. Algumas cream pies comuns incluem cheesecake, pumpkim pie, lemon pie, e pecan pie.