Tacacá da Amazonia

Faz tempo que estou (estamos!) querendo postar sobre comidas brasileiras neste blog. Finalmente, depois de uma viagem, conseguimos os ingredientes para fazermos alguns pratos.
Começamos pelo Tacacá.
Se trata de uma iguaria da região amazônica, e cada estado faz um “sotaque” diferente no tempero. Se bebe em cuias, é uma espécie de sopinha com camarões secos e ervas da região.
Resolvi preparar como se faz em Manaus, parecido com o de Belém, mas os amazonenses dizem que o Tacacá paraense é fraco e os paraenses retrucam opinando que o Jambú manauara não está bem cozido… Aqui, um termo meio ao sotaque manauara. Bem bom…
Para umas seis cuias médias precisamos de

  • 2 litros de Tucupí (caldo extraído da mandioca brava, venenoso, mas que fervido por horas, fica pronto para se consumido sem perigo. Ingrediente difícil de conseguir em São Paulo mas que custa de 2 a 5 reais no Mercadão de Manaus, ou no Ver-o-Peso de Belém. Também tem um circuito paulista do Tucupí, mas custa mais de R$10 o litro)
Sacolada vinda de Manaus. Os pezinhos à esquerda não eram ingrediente.
  • 2 maços de Jambú (uma chef de restaurante, aqui em São Paulo, me disse que se consegue no Mercadão da Lapa)
  • 1 maço de chicória pequeno (não adianta, não é a mesma daqui, vou procurar no mercadão da Lapa se acho. Aquela de lá.. eu trouxe, né?)
  • Folhas de Alfabaca
  • 1/2 Kg de camarão seco médio ou graúdinho
  • 2 cebolas médias
  • 8 dentes de alho
  • 6 colheres rasas de goma de mandioca (massa para fazer tapioca ou massa puba, serve)
  • Sal
  • Pimenta cumari, ou qualquer outra pimenta fresca, de cheiro.

Antes de nada, se colocam os camarões durante horas, de molho para tirar o sal; eu troquei a água algumas vezes e enxaguei muito bem, porque deixei por pouco tempo. Por último “sequei” eles numa frigideira sem nada até tomarem uma corzinha mais alaranjada.

Depois se coloca o tucupí num panelão a fogo médio. Na mão, se vai cortando para dentro do caldo, as cebolas, o alho e a chicória, em pedaços médios a graúdos. Quando ferver se acrescentam as folhas de alfabaca e uns pedacinhos de pimenta esmagada, sal a gosto. Deixar ferver bastante até a cebola ficar transparente e molinha.

Enquanto isso, limpar o Jambú, (Se trata de uma planta de folha parecida com o agrião, a seleção das folhas é parecida também, e se deixam as flores e os talos. Se descartam apenas os talos mais duros e as folhas murchas ou muito amareladas) colocar água para ferver em outra panela e quando levantar fervor jogar as folhas para escaldar, deixar até mudar de cor e ficar com uma consistência mastigável. Se cozinha em troços grosseiros. Pegar com uma pinça e colocar no Tucupi antes de servir ou, diretamente na cuia, quando se fizer a montagem.

Numa outra panelinha dissolver a farinha de tapioca com água fria e, quando os resto das coisas estiverem mais o menos prontas, coloca no fogo e mexer até que magicamente vai ficando uma goma transparente.


Montagem

Numa cuia (ou uma cumbuquinha para sopa, ou até mesmo uma caneca) se coloca uma concha bem cheia do Tucupí, se acrescenta o Jambú cozido (a não ser que já tenha sido misturado, claro), uma colher grande de goma (ou não, os manauaras não gostam muito de goma, preferem acrescentar logo farinha) e por último os camarões secos. Serve-se bem quente e, acreditem não suei nenhuma gota naquele forno à beira do Rio Negro. Não acrescentei pimenta, mas pode ser feito um molinho com o próprio caldo do Tucupí e mais umas pimentinhas do cheiro. Se entrega um palito, tipo espetinho, para ir “catando”as folhas e os camarões, e glup!!!

Algumas pessoas garantem que o Tacacá é o melhor remédio contra a ressaca. Eu gosto da dormência que as folhas de Jambú traz pros lábios e língua!

自家製の寿司 (Sushi caseiro)

No Japão, não se come sushi apenas em restaurantes. Muitas vezes se faz em casa, entre amigos, um pouco como um churrasco. Na nomenclatura que se usa no Brasil, não seriam exatamente sushis mas sim temakis, mas não Japão sempre ouvi dizer que “era tudo sushi mesmo”. Basicamente não tem nenhum sushiman, são os convidados que fazem seus próprios sushis. Ao contrário dos sushi de restaurante, a folha de alga é comida imediatamente, e fica bem crocante e bem deliciosa.

Especialmente em São Paulo, todos os ingredientes típicos são muito fáceis de encontrar. No bairro da Liberdade você acha tudo que quiser, muitas vezes muito mais barato que em outros lugares. Não tem realmente muita regras, desde que tenha algas em folhas (nori) e arroz. O resto é livre, recomenda-se usar a sua imaginação ao máximo. Mas é claro que nos queremos aquele gosto bem japonês, então vamos ficar com ingredientes mais tradicionais (quantidades para 4 ou 5 pessoas):

  • 500 – 600g de peixe fresco. Os mais usados são salmão, atum e robalo, mas dizem no japão que qualquer peixe serve. O importante é que esteja muito fresco. Não compre peixe pre-embalado, fale para o atendente que você vai fazer sushi, para ele saber que você precisa de peixe totalmente fresco. Se você tem dúvida, o melhor jeito de ter certeza é cheirar o peixe. Peixe bem fresco não tem nenhum cheiro estranho, apenas o cheiro do mar. Peça para cortar em filés.
  • Nori (algas em folhas), um pacote basta para 4 pessoas
  • Arroz para sushi (é um arroz mais redondinho que o comum)
  • Shoyu (compre logo uma garrafa grande)
  • Wasabi (mostarda japonês)
  • 2 cenouras grandes
  • 2 pepinos japonês
  • um pacote de kani congelado (palitinhos de peixe aromatizados)
  • um pacote de frutos do mar congelados (por ex. mix para paella)
  • Açucar
  • Sal
  • vinagre branco

Isto é o kit básico, mas pode variar a vontade, fazer só de peixe, dobrar a quantidade de peixe para os gulosos, acrescentar tirinhas de omelete (bem típico também), etc.

O preparo


O preparo da mesa vai relativamente rápido, mas reserva tempo suficiente para fazer um trabalho minucioso. O importante quando se trata de sushi é fazer um preparo bonito. Os cozinheiros japoneses sempre gostam de se inspirar de temas da natureza. Na foto aqui me inspirei de uma ponte de madeira que passa – bucolicamente – por cima das pedras molhadas…

Comece por lavar os pepinos e as cenouras, e cortar em tirinhas bem finas de 5 ou 6 cm de comprimento. Dispõe numa tábua ou num prato. Cozinhe os frutos do mar por alguns minutos no vapor, e deixe eles esfriar. Enquanto prepara o resto abaixo, cozinhe o arroz como indicado no pacote (ou como eu: ferva uma panela de água, quando ferve jogue o arroz, mexa de vez em quando e prove para ver quando está pronto).

Cortar o peixe é a fase mais delicada, mas não é tão complicado assim. Basta trabalhar com minucia. Pegue uma faca boa, isso é, grande e bem afiada. Lave os pedaços de peixe, e separe a pele, enfiando a faca por baixo e cortando o mais perto possível da pele. O principal é tentar deixar a carne do peixe bem inteira. Num ambiente profissional, você tiraria também partes que tem uma cor differente, mas isso é mais estético que gustativo.

Retire também todas as espinhas (no salmão, atum e robalo não vai ter quase nenhuma). Quando você tem seus blocos de peixe bem bonitos, corte tirinhas de 5 a 6 cm. Arrume por cima dos legumes. Corte os palitos de kani em dois, e arrume eles também na tábua. Coloque também os frutos do mar e todos os outros ingredientes que você tenha inventado.

Quando o arroz está cozido, escorra a água do arroz e deixe ele esfriar (pode passar água fria nele para acelerar). Prepare numa saladeira uma salmoura com 2 colheres de sopa de açucar, 2 colheres de chá de sal e um meia-xícara de vinagre. Misture bem até o sal e o açúcar ter totalmente derretido. Acrescente ao arroz e misture bem. Corte as folhas de nori em 4, e disponha na mesa, junto com o arroz, o prato de recheios, shoyu e wasabi. Coloque também para cada pessoa um potinho para colocar o shoyu, e palitos (hashi), e umas colheres para pegar o arroz. O resto se pega com os hashi. Quando está pronto, grite “ご飯!”, que quer dizer “arroz” mas também “está na mesa!”…

Como comer

Cada pessoa paga uma folha de nori, coloca nele um pouco de arroz, depois paga com os hashi os recheios que quiser. Enrole o nori, formando um cone (fica mais fácil para segurar, a parte menor do cone tem mais alga e fica mais sólida).

Depois, coloque um pouco de shoyu no potinho, misture um pouco de wasabi se você gosta mais picante, e mergulhe seu sushi. どうぞ食べてください。!

Polenta com sobras de churrasco


Mais uma ideia do que uma receita no sentido estrito, essa sugestão é muito útil sobretudo para os gaúchos. Dizer que nos lares do sul tem churrasco uma vez por semana é até pouco! Portanto, reciclagens são bem vindas!
Pique as sobras de carne assada em cubos, separando ossos e excesso de gordura (um pouco de gordura é bom!). Com esse picado de carnes, que poderá misturar gado, porco, frango, salsichão (linguiça), peru, enfim, o que houver, vamos preparar um molho com tomate grosso e bem temperado. Cebola, alho, tomate e cheiro verde é a minha sugestão, mas isso é à gosto do cozinheiro.
Numa outra panela, preparamos um polenta não muito dura – você pode comprar um pacote de polenta instantânea e seguir as instruções da embalagem.
Polenta e molho prontos, vamos dispor num refratário fazendo um sanduíche: metade da polenta, o molho, e por cima o restante da polenta. Salpique com parmesão e leve ao forno até gratinar. Agrada a família toda no almoço de domingo. Ou de segunda, que no domingo foi o churrasco! 😀

Bolo de maçã e iogurte


Bolinho invenção da casa! Fica úmido e perfumado, e some rapidamente ao ser colocado sobre uma mesa de chá, à tarde.

  • 3 maçãs médias, com casca e sem sementes
  • 1 pote de iogurte natural
  • 2 ovos
  • 2 colheres de azeite
  • 1 xícara e meia de açúcar mascavo
  • 2 xícaras de farinha de trigo integral
  • 1 xícara de aveia em flocos
  • 1 colher de sobremesa de fermento químico
  • 1 colher de chá de canela
  • 1 punhado de passas

Bata no liquidificador as maçãs, o iogurte, os ovos, o azeite e o açúcar. Despeje a mistura numa tigela e acrescente a farinha, a aveia, a canela e as passas, misturando delicadamente a cada adição. Por último, junte o fermento. Coloque numa forma de bolo inglês untada e leve ao forno médio por cerca de 40 minutos. Vai perfumar a casa toda! Experimente com chá preto.

Fondue chinesa

Para estreiar o novo equipamento de fondue que recebemos do Virgílio e da Suryara, decidimos tentar uma fondue de carne. Tem dois tipos famosos, a fondue bourguignonne, onde a carne cozinha em óleo, e a fondue chinesa, onde cozinha em caldo de legumes. Fomos pela última, pareceu mais seguro para uma primeira vez. Ficou divertido e delicioso. Basicamente se prepara um caldo de legumes, pedaçinhos de carne e molhos. Em seguida, o caldo fica no centro da mesa, e cada convidado cozinha seus pedaços de carne nele e mergulha nos molhos.

O caldo

  • Dois cubos de caldo de legumes
  • Uma cebola
  • Duas cenouras
  • Dois ou três ramos de salsão
  • Um buquê garni (ramos frescos de alecrim, louro, estração, manjericão, manjerona e tomilho)
  • Sal e pimenta

Corte simplesmente todos os legumes, ate as ervas com um fio alimentar (não é indispensável, mas fica mais fácil para retirar eles depois), e jogue todos os ingredientes numa panela com 1 a 2 litros de água. Tampe e deixe ferver por mínimo meia-hora (mais tempo cozinha, melhor)

As carnes

Pode ir na fondue chinesa absolutamente tudo que quiser, não só carnes como também legumes e frutos do mar. Na foto acima, tinhamos :

  • Coxão mole e peito de frango, tudo cortado em cubinhos de 1 a 2cm de lado. Pedaços menores cozinham mais rápido.
  • Brócolis
  • Cogumelos comuns
  • Tofu

Mas também podem ir camarrões, outros tipos de carne, presunto, copa, cenoura, couve-flor, queijos, salame, enfim, qualquer coisa. Como a carne demora sempre um pouco para cozinhar, é bom ter coisas que podem ser comidas cruas (legumes, queijos, etc) também.

Os molhos

Os molhos são frios. Aqui novamente, o único limite é sua imaginação. Nos fizemos os molhos seguintes:

  • Molho de alho: Iogurte, maionese, alho triturado, um pouquinho de sal e de pimenta branca
  • Pesto: Manjericão, castanha de caju, azeite de oliva e sal passados no liquidificador
  • Molho rosé: Iogurte, catchup, molho inglês, cachaça e pimenta
  • Molho tahine: Iogurte, tahine e sal
  • Mostarda de Dijon
  • Lemon & Pepper: uma fabulosa mistura de temperos. Se compra pronta.

Modo de fazer

Coloque o caldo na panela do aparelho de fondue, alcool-gel no queimador, e ascende. Coloque todos os ingredientes na mesa. Cada um coloca um pedaço de carne ou legume no garfo, mergulha no caldo fervente e deixa cozinhar por uns 2 minutos (depende do tamanho dos pedaços e do tipo de carne). Também dá para colocar vários pedaços de carne no caldo, que os convidados pescam com o garfo.
Depois de acabar a carne, é de tradição de tomar uma xicara do caldo, que ficou incrivelmente delicioso.

Apfelstrudel


Com certeza todo mundo já ouviu falar desta clássica sobremesa alemã. Existem numerosas receitas mais complicadas uma que a outra, mas esta aqui é extremamente simples, desde que use massa folhada pronta (fazer massa folhada é um trabalho danado que vou tentar aqui um dia desses). É um bolo de massa folhada recheado com maçã, uva passa e castanhos. Você vai precisar de:

  • Um pacote de massa folhada congelada
  • 6 a 8 maçãs
  • 100g de uvas passas
  • 50g de castanha de caju esmagada
  • 2 colheres de sopa de manteiga sem sal
  • um ovo
  • 4 colheres de sopa de açucar mascavo

Descasque as maçãs, corte cada uma em 4, retire o miolo com as sementes. Corte em fatias finas. Coloque em uma panela com a manteiga e o açucar mascavo. Frite por 10 minutos, mexendo regularmente para que não queime. Quando começa a ficar bem dourado, acrescente as uvas passas e a castanha, mexe por mais alguns minutos.

Abra a massa folhada numa assadeira untada com óleo ou manteiga, e coloque o recheio em cima, deixando bordas bem largas para poder fechar sem forçar. Dobre a massa para fechar o strudel, usando um pouco de gema da ovo como cola.
Pincele o resto da gema no topo depois de fechado, e coloque em forno quente (> 200°c) por 40 minutos ou até que fique bem dourado.

Massa com rúcula e tomate seco

Esta receita ultra-simples é o que fazemos de vez em quando, especialmente quando estamos com preguiça. Fica pronto em 10 minutos e é delicioso. Você precisa de:

  • Uma massa de tipo larga, talharim por exemplo
  • 200g de tomate seco
  • um maço de rúcula
  • parmesão

cozinhe a massa, corte os tomates e as folhas de rúcula em pedaços menores, e raspe o parmesão em raspas grossas ou, se você não tiver ralador, faça lascas finas e largas com uma faca. Quando a massa ficar pronta, misture todos os ingredientes, adicione um pouquinho de azeite de oliva ou do oleo que acompanha os tomates, e pronto! Simples, rápido e chique…

Variação Gaúcha com molho Pebronata

Inventamos esse prato o outro dia, voltando do Zaffari com uma cuca gaúcha e um delicioso pedaço de fraldinha. Também tínhamos folhas de azedinha, fiz um molho pebronata, e o todo acabou em mais um jantar despretencioso. Não tem mais muita coisa de gaúcha além da cuca e da carne assada, mas ficou muito bom. Para reproduzir, você precisará de:

  • 1Kg de fraldinha ou de uma outra carne de boa qualidade (como coxão mole, alcatra ou algo melhor)
  • 1 cuca colonial, se trata de uma cuca sem frutas, típica do Rio Grande do Sul. Se encontra no Zaffari (shopping Bourbon, na barra funda)
  • Azedinha. É uma folha com gosto surprendente, azedo. Tem na casa Santa Luzia e em feiras de orgânicos.
  • sal grosso
  • 1 potinho de bacon (ou algumas tiras)
  • 1 cebola
  • 5 ou 6 dentes de alho
  • 2 tomates
  • 1 copo de vinho tinto
  • Ervas de provence frescas (alecrim, manjericão, sálvia, tomilho, manjerona, louro, estragão)

As folhas de azedinha e a cuca não precisam de preparo. Prepare a carne passando sal grosso nela. Você vai precisar de mais ou menos um punhado de sal. Passe ele na carne, de todos os lados, enfiando mais em todos os buracos e dobras que tenha seu pedaço de carne. Quando se faz churrasco, pode colocar tanto sal quanto quiser, mas como vamos assar no forno, o sal vai ficar na assadeira e temos que ter cuidado em não por demais.
Coloque a carne numa assadeira e leve em forno quente (250°). Vai demorar em torno de uma hora para assar. Não precisa virar a carne, quando chegar perto de uma hora, abra uma fenda na carne com uma faca para ver como está por dentro. Fica bom quando o centro da carne parou de ficar vermelho, mas ainda está bem rosa e tem bastante suco.

Enquanto a carne assa, frite o bacon, a cebola e o alho juntos numa panela. Quando estiverem bem dourados, acrescente os tomates cortados em cubos, deixe desmanchar por 5 minutos com a panela tampada, acrescente o vinho, deixe cozinhar por mais 10 a 15 minutos. Quando estiver quase pronto, acrescente as ervas cortadas bem fino, e cozinhe por mais um ou dois minutos.

Simples assim!

Frango com Estragão (versão da Maíra)

Eu adoro estragão. A primeira vez que eu comi foi num restaurantezinho francês, num prato que está aqui no blog e é o meu preferido dos preferidos: Filé à la béarnaise. No início eu não sabia que era o tempero que dava aquele gosto especial, mas logo me dei conta e daí outros pratos viraram “preferidos”.

Um deles é o Frango com Estragão.

Para 4 pessoas vamos precisar de:

  • 4 a 6 sobrecoxas de frango (depende da fome, né?)
  • 1 cebola média picada ou umas 04 echalotes
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 250g de cenoura
  • 250g de vagem
  • 1 caixa de creme de leite (200g)
  • estragão seco (pq os frescos aqui não são bons)
  • sal
  • 1 copo de vinho branco seco (opcional)
  • 1 dente de alho (opcional)

Bom, comece por dourar as sobrecoxas na manteiga. Retire do fogo quando estiverem douradas e coloque as cebolas ou as echalotes (e o alho picado se for o caso) para dourar na mesma panela.
Quando as cebolas estiverem douradas, devolva as sobrecoxas à panela e coloque um pouco de água ou o vinho. Salgue a gosto. Deixe o frango cozinhar um pouco e depois acrescente as cenouras em rodelas, as vagens picadas e um pouco de estragão.
Deixe cozinhar até que os legumes fiquem macios, colocando água quando necessário. Com os legumes já cozidos deixe a mistura quase secar na panela. Deve ficar um pouco espessa. Acrescente mais estragão, necessário nessa etapa para acentuar o sabor.
Coloque o creme de leite, misture e leve para a mesa. Fica bem tanto arroz como massas.
Hum!
Obs: a versão original é feita com echalotes e vinho branco e não tem as cenouras e as vagens.

Nosso espaguete à Carbonara

No caso era um linguine (bavette da barilla). Tem muuito caldo, logo embaixo! 😀
  • 300g de bacon bem carnudo
  • 4 ou 5 cebolas médias
  • 300g – 400g de creme de leite (nata)
  • 6 a 8 gemas
  • leite q.b.
  • sal
  • pimenta
  • parmesão ralado
  • 1 pacote e meio de espaguete (ou outra pasta)

Essa é uma das nossas favoritas, e nossa receita é para 5 ou 6 gulosos.
São duas preparações, um “sofrito” e um creme:
primeiro, frite o bacon picado, (junte um pouco de azeite, se for necessário) até soltar bem a gordura. Acrescente a cebola picada finamente, em meia lua, e vá mexendo de vez em quando até quase caramelizá-la. Tempere com pimenta do reino moída na hora.
À parte, prepare o creme: misture as gemas e o creme de leite, e acrescente leite à vontade, até chegar na espessura que te apraz. Aqui, na nossa confraria, varia conforme o dia: às vezes, preferimos mais espesso, quase sem leite, e outras, com bastante leite pra ter “muito caldo”! Tempere com um pouco de sal e, se quiser, uma pitada de noz moscada.
Cozinhe o macarrão, escorra e misture os dois preparos. Sirva imediatamente. Com um vinhozinho, que ninguém é de ferro! 😉 E cada um acrescenta queijo a gosto no seu prato!

Dica:se o dia estiver frio, vale a pena aquecer os pratos antes, para que o espaguete não esfrie rápido demais, já que o creme estará na temperatura ambiente.

Αυγoλέμoνo – Sopa grega de galinha


Essa sopa é basicamente uma canja grega, fácil de fazer, com ingredientes que você possivelmente terá em casa. Porém, com os temperos helênicos, o sabor, para nós, parecerá inusitado. Vale muito a pena!

  • 600g de frango orgânico
  • 1 cebola cortada grosseiramente
  • 2 dentes de alho
  • 1 colher de azeite de oliva
  • 1 xícara de arroz
  • 2 ovos e 1 gema
  • 1 limão siciliano
  • cebolinha
  • tomilho
  • louro
  • pimenta branca em grãos


Refogue ligeiramente cebola, alho, frango, tomilho, louro e a pimenta. Junte água quente suficiente para cobrir (ou um caldo de legumes caseiro). Quando o frango cozinhar, retire e corte em pedacinhos. Reserve.
Refogue o arroz em um pouco de azeite e junte o caldo do frango. Quando o arroz estiver cozido, junte o frango picado. À parte, bata os ovos, a gema, e o suco do limão, e depois junte um pouco do caldo quente. Jogue a mistura de limão na sopa, mexendo sem parar, e cuidando para não ferver, senão pode coalhar! Junte a cebolinha e sirva imediatamente, com pão e queijo.

Paçoca de Pinhão da Mari

Não é da Mariel nem da Mariana, é da Mari Bortoli mesmo, mais uma convidada especial do blog! A idéia era ir postando a receita conforme fosse sendo preparada, como no Macarrão dos Alpes, ditado pelo Michael, lembra? Mas se as circunstâncias não foram favoráveis naquele dia, não tardamos por esperar! Segue agora a deliciosa receita, aprovadíssima por mim e todos os demais convivas, acompanhadas das fotos impecáveis da Lis! 😉

Do jeitinho que a Mari ensinou:

  • 2 kg de pinhão
  • 1 kg de filé de carne de porco
  • 200 g de bacon
  • 2 pimentas (dedo de moça s/sementes)
  • 1 maço de salsinha
  • Sal

Primeiro passo:

Cozinhe o pinhão numa panela de pressão por aproximadamente 40 minutos. Descasque o pinhão. Aos poucos, num triturador, triture o pinhão descascado. Reserve.

Segundo passo:

Numa panela de ferro, frite a carne de porco por aproximadamente 30 minutos (use pequenas quantias de água – colheradas – para evitar que a carne queime). Acrescente o bacon e deixe fritar por mais uns 10 minutos. Acrescente sal a gosto.

Terceiro passo:

Pique com uma faca a salsinha e a pimenta.

Quarto passo:

Junte o pinhão triturado com a carne de porco e o bacon. Mexa todos os ingredientes até a mistura ficar parelha. Junte a salsinha e a pimenta.

Sirva com arroz branco e vinho.”

Hummm! Sabe o quê?! Acho que vou fazer hoje mesmo! 😀

Você sabia? A paçoca de pinhão é uma receita típica de Santa Catarina, onde o fruto* da araucária é abundante. É ou era, pois dizem que o pinhão está em extinção. Não é de se duvidar, já que o frutinho era filho da quase extinta Mata Atlântica

*Na verdade o pinhão é uma semente.

Torta de limão

Os ingleses costumam pretender que esta torta é uma receita francesa, mas não nos deixamos enganar tão facilmente assim, esta torta tem absolutamente todas as características de uma comida inglesa.

A massa:

  • 350g de farinha de trigo
  • 50g de açúcar
  • uma pitada de sal
  • 1 ovo
  • 50g de manteiga
  • meia-xicara de leite

Misture a manteiga com a farinha e o açúcar, depois acrescente os outros ingredientes e misture até obter uma massa bem lisa. Abra ela com um rolo de confeiteiro numa superfície polvilhada com farinha, até formar uma área maior que a sua forma de assar, unte a forma com manteiga, e coloque a massa dentro. Dobre tudo que sobra para dentro.

O recheio:

  • Suco de 3 ou 4 limões, dependendo de quanto ácida você quer a torta. Dá para fazer com limão tahiti ou siciliano.
  • 200g de açucar
  • 200ml de creme de leite
  • 3 ovos

Minha mãe faz uma versão um pouco diferente, onde ela acrescenta 75g de farinha de amêndoa e um pouco mais de açúcar, que dá um recheio bem mais sólido, mas o principio é o mesmo: coloque todos os ingredientes num recipiente e misture bem. Depois, despeje dentro da massa.

Asse por 40 minutos em forno bem quente (>250°C), e deixe esfriar antes de servir.

Peixe a delícia

Esta receita é na minha opinião uma das melhores comidas do Ceará, junto com a carne de sol com baião-de-dois, que tentarei fazer um dia desses. São postas de peixe assadas com bananas em um molho branco. eu também adiciono leite de coco, que não faz parte da receita original, mas que tem tudo a ver. Você precisará de:

  • Um peixe de bom tamanho, cortado em postas. Depende de quantas pessoas você planeja alimentar, digamos que para 4 ou 5 pessoas você precisa de um peixe de 1kg a 1.5kg. Pode ser a princípio qualquer um, já usei cação, tainha e outros dos quais não lembro o nome, todos ficaram ótimos.
  • Um vidrinho (200ml) de leite de coco
  • 6 ou 7 bananas prata
  • uma ou duas cebolas
  • 4 colheres de sopa de farinha de trigo
  • meio-litro de leite
  • 75g de manteiga
  • sal
  • 50g de queijo parmesão ralado

Unte um prato para assar com óleo ou manteiga, e dispõe as postas de peixe no fundo. Descasque as bananas, corte elas em dois no sentido cumprido, acomode elas entre as postas, e despeja metade do leite de coco por cima.
Em uma panela, derrete a manteiga, e frite a cebola cortada bem fininho. Quando fica dourada, adicione a farinha, misture bem, e faça um molho béchamel assim: Sem parar de mexer, acrescente leite aos poucos, deixe engrossar, acrescente mais leite, deixe engrossar de novo, e assim por diante. quando começa a não querer engrossar mais tanto, o molho está pronto.
Despeje o molho em cima do peixe, espalhe e regue com o resto do leite de coco. Polvilhe o parmesão ralado por cima.
Asse em forno quente (>250°) por mais ou menos 45 minutos. Sirva acompanhado de arroz branco (ou, como aqui, de arroz quilombola).

Barrinhas de chuva (Barrinhas de aveia)

Variação sobre a receita, usando também passas, linhaça, gergelim e flocos de cevada.

Indo além da pipoca de microondas e do bom e velho bolinho de chuva, segue uma delícia rapidinha para os sábados chuvosos. Barrinhas de aveia práticas, gostosas e saudáveis.

  • 120g de manteiga
  • 5 colheres de sopa de mel
  • 250g de aveia em flocos
  • 6 mariolas picadas(banana-passa ou outra fruta seca ou cristalizada)

Derreta, numa frigideira, a manteiga em fogo baixo, cuidando para não escurecê-la. Acrescente o mel e dissolva, mexendo sempre, ainda no fogo. Junte então a aveia e a mariola picadinha e vá misturando, mexendo sempre por mais uns 8 minutos. Coloque então numa forma untada não muito grande (pode ser de bolo inglês), nivelando e apertando com as costas de uma colher. Leve ao forno médio por cerca de 20 minutos.
Corte no formato de barrinhas ou losangos, mas só depois de morna, caso não queira transformá-las em granola! Dá para comer morna ou fria, e você pode experimentar infinitas variações sobre a base de aveia, manteiga e mel.
Bom apetite!

Pavê de Coca Zero e Café


Não jogue mais café fora! Guarde durante a semana e faça esse delicioso pavê light pro almoção de domingo!

Mais um oferecimento Patisserie dos Prazeres!

  • 1 litro de café forte ou nescafé forte
  • 1 lata de leite condensado light
  • 1 lata de Coca zero
  • 10 colheres de amido (maisena, fécula de batata ou creme de arroz)
  • 2 pacotes de biscoto inglês ou champagne
  • 1 colher de manteiga
  • mais um pouco de coca, rum, ou líquido de sua preferência para molhar o biscoito
Misture os líquidos e reserve cerca de dois copos para dissolver o amido. Leve a mistura ao fogo, e quando ferver, acrescente o amido dissolvido. Dê o ponto cremoso, desligue, e acrescente uma generosa colher de manteiga. Bata vigorosamente.
Montagem:
Um camada bem fina de creme, no recipiente da sua preferência, uma de biscoito bem molhado. Vá alternando biscoitos e creme, finalizando com creme. Leve à geladeira até ficar firme. Desenforme e sirva decorado com uma mistura de chocolate em pó com canela ou com calda de chocolate com menta. É uma delícia!

Bife Koygua

Esta receita paraguaia vem da nossa amiga Estela. Fazemos regularmente, fica ótimo quando faz frio, preparado com muita pimenta! Ingredientes, para 4 pessoas:

  • 6 ou 7 tomates
  • 4 cebolas
  • 3 ou 4 batatas
  • 4 bifes de carne bovina (normalmente se faz com carne de qualidade média, como coxão duro, mas qualquer pedaço serve)
  • 150g de queijo em fatias
  • 4 ovos
  • bastante pimenta vermelha da sua preferência, seca ou em óleo.
Doure as cebolas cortados em pedacinhos em uma panela com um fio de azeite, acrescente os tomates cortados em cubinhos, a pimenta, um pouco de sal, acrescente um copo de água e tampe a panela. Cozinhe por 15 minutos, mexendo de vez em quando. Acrescente as batatas cortadas em cubinhos, com ou sem a pele (eu sempre gosto de deixar a pele das batatas, é ali que estão as vitaminas), acrescente mais água se fica muito seco, e deixe cozinhar por mais 20 minutos.
Quando as batatas estão cozidas, frite rapidamente os bifes em um pouco de azeite, e acomode eles na pimeira panela, dentro do molho. Cobre cada bife com fatias de queijo, e quebra um ovo em cima de cada um. Tampe a panela e deixe cozinhar por mais 10 minutos.
Sirva sozinho ou com arroz, coloque vários molhos de pimenta na mesa e encoraje os seus convidados a usa-los!

Vlaams stoofvlees (Carbonadas a flamenga)


Aqui está outro ícone da cozinha belga: as carbonadas a flamenga, ou, em flamengo, vlaams stoofvlees. É basicamente um cozidão feito com carne, legumes e cerveja. É bem fácil de fazer e os ingredientes são fáceis de encontrar:

  • 8 a 10 batatas bem pequenas
  • 2 ou 3 cenouras
  • 2 belas cebolas
  • 600-700g de carne bovina em cubos. Pode ser qualquer tipo. Como na maioria dos cozidos, carne de menor qualidade funciona muito bem.
  • uma caixinha (+/-70g) de cubinhos de bacon
  • um pouco de pão, de preferência algumas fatias bem grossas de pão integral
  • uma lata de cerveja escura ou bock
  • mostarda (de tipo francesa, ou de Dijon)

Frite um pouco o bacon em uma panela, coloque por cima as cebolas cortadas em pedaços grossos. Deixe dourar, e acrescente as cenouras cortadas em pedacinhos, e as batatas cortadas em pedaços grandes, com casca. Acrescente toda a lata de cerveja, tampe a panela e deixe cozinhar por 20 minutos. Coloque os cubos de carne, e continue cozinhando por outros 20 minutos. Se seca muito, acrescente mais cerveja ou um pouco de água. Se você quiser dar um toque brasileiro, acrescentar um copinho de cachaça fica muito legal.

Do lado, torre as fatias de pão de cada lado por alguns minutos em uma frigideira. Passe uma generosa camada de mostardaem cada fatia. Mergulhe as fatias no cozido, e deixe cozinhar por mais 5 minutos, sem muito mexer para não desmanchar demais o pão. Pronto! Só falta abrir uma boa Chimay (cerveja escura belga), ou alguma outra cerveja bock ou escura não muito doce de preferência. Smakelijk eten!

Merengão


Bom, eu já vi muitas variações dessa receita conhecida também como pudim de claras ou flotante, entre outros. Mas a receita que vou deixar aqui é a receita original que a minha vó fazia desde que eu me conheço por gente.

Vamos precisar de:
01 forma redonda com furo de +/- 20cm de diâmetro
01 forma baixa e maior para colocar a forma furada dentro
  • Para a “massa”:
06 claras
06 colheres de sopa de açúcar
½ xícara de açúcar
Caramelizar a forma furada com a ½ xícara de açúcar. Reservar.
Bater todas claras em neve até que façam picos firmes. Acrescentar as 01 colher de açúcar para cada clara, batendo novamente entre cada colher colocada.
Colocar na forma caramelizada. Assar no forno, em banho maria a 290 graus para forno comum, a gás, até que os picos das claras fiquem dourados. Normalmente uns 20-25 min se a água do banho maria já estiver quente.
  • Para o molho:
02 gemas
+/- 1 xícara de açúcar
½ litro de leite
canela em casca
cravo
Colocar o leite para aquecer com alguns paus de canela e alguns cravos, ao gosto. eu coloco uns 5 paus de canela e uns 10 cravos pois gosto que fique bem marcante. Bater as gemas com o açúcar até ficarem quase brancas. Despejar no leite e deixar até levantar fervura.
Despejar a mistura fervente em cima do furo da forma com o merengão já assado. A mistura vai ir para o fundo da forma e se misturar com o açúcar caramelado, fazendo com que as claras subam.
Esperar esfriar e colocar na geladeira. Comer gelado.

Sopa de amendoim


Receita que aprendi com a Estela, minha amiga que viveu na Bolívia. Uma sopa bem substanciosa e picante, perfeita pra estes dias frios. É daquelas receitas que variam ligeiramente de família pra família, de região para região. Portanto, você pode simplesmente fazer a sua sopa de carne e legumes e acrescentar o amendoim (e muita pimenta!) no final.
Se quiser seguir minha receita, é mais ou menos assim:

  • 300-400g de carne para sopa (músculo, ossobuco, etc)
  • 1 ou 2 cebolas
  • 2 dentes de alho
  • 1 tomate picadinho (opcional)
  • 3 ou 4 batatas em cubinhos – “à jardineira”
  • 2 ou 3 cenouras em tirinhas – “à juliana” ou “julienne”
  • 100g de ervilhas frescas ou congeladas – já vem “em bolinhas”!
  • 1 xícara de amendoim cru sem pele
  • bastante pimenta vermelha, calabresa, biquinho, etc, a sua favorita.
  • sal

Sele* a carne em pedaços grosseiros, com azeite de oliva ou de amendoim, e depois acrescente a cebola e a pimenta picadas, alho e tomate, se quiser. Refogue um pouco, cubra com água quente e coloque na pressão. Deixe cozinhando por pelo menos 20 minutos, tire da pressão e acrescente os legumes, conforme sua dureza: batatas, depois cenouras e ervilhas (Eu gosto de tudo al dente, principalmente a cenoura, que acrescento por último), e mais água, se necessário. Se você tiver um caldo de carne ou legumes (não um tablete, um caldo feito em casa!) obviamente tudo ficará ainda melhor!
15 minutos antes de tudo estar cozido no ponto desejado, acrescentaremos os amendoins triturados no liquidificador. Você pode acrescentar um pouco d’água para facilitar esse processo, obtendo o creme que é adicionado à sopa. (Eu trituro sem água por gosto de sentir alguns pedacinhos do amendoim.)
Ajuste o tempero e sirva! Vai dar vontade de fazer de novo!

Truque: Para pelar o amendoim, basta cobrí-los com água fervente, que as peles se soltarão facilmente entre os dedos (espere a água esfriar um pouco, para não ser sua a pele que se soltará entre os dedos!!). Facilmente, mas um a um. Então, se quiser facilitar AINDA MAIS, compre um ou dois pacotinhos de amendoim sem pele (aqueles para aperitivos) e aí é só triturar. Mas cuidado, pois estes costumam já vir salgados!

*Definindo: “Selar” significa dourar a superfície da carne rapidamente em uma superfície bem aquecida (panela, grelha ou forno) para fechar, encerrar, a superfície, evitando a perda dos sucos naturais da carne e reduzindo o ressecamento. Portanto, espere até que se forme uma ‘casquinha’ torrada em um lado da carne para então virá-la do outro lado.
Fonte: SIC – Serviço de Informação da Carne